Sem BRT, capital baiana pode ficar também sem metrô para a Copa

Conhecida como uma das capitais com as piores condições de tráfego do Brasil, Salvador não tem grandes obras de mobilidade na matriz de responsabilidade para a Copa de 2014. Ainda que o governo estadual aponte a construção do metrô e de dois viadutos como construções importantes para o Mundial, a primeira versão da matriz de responsabilidades, datada de 2010, previa a construção de um corredor BRT no trecho Paralela - Aeroporto - Acesso Norte, com investimentos estaduais e federais de R$567,6 milhões.

 

A discussão girou em torno de quem tinha o lobby mais forte para operar o novo modal: as empresas aptas a operarem o BRT, e que já operam os ônibus urbanos de Salvador, ou aquelas interessadas em operar o metrô. No fim de 2011, o governador Jacques Wagner declarou publicamente que o metrô seria o modal da Copa, e todo o projeto anterior, que apontava o BRT como a melhor solução, ficou pelo caminho.

 

Mas até hoje a licitação para a operação do metrô de Salvador, que tem apenas seis quilômetros de trilhos, não foi aberta. Nos bastidores, diz-se que o governo tenta costurar com alguma empresa uma proposta que torne economicamente viável a operação de um trecho tão curto. Há cerca de um ano, o governador afirmou que o metrô não ficaria pronto para a Copa das Confederações. E há dúvidas se ficará a competição de 2014