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Policia MT
Sábado - 03 de Agosto de 2013 às 10:31

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A Polícia Civil encaminhou à Justiça o inquérito policial da "Operação Abadom", deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), no dia 27 de junho, para prender fornecedores e distribuidores de drogas que atuavam na Grande Cuiabá. A operação apurou condutas de tráfico de drogas, associação para o tráfico, concussão e corrupção. O inquérito foi enviado ao Fórum de Várzea Grande, no dia 26 do mês passado.


 
Ao todo, 15 pessoas foram indiciadas na conclusão das investigações, sendo seis policiais civis. As investigações iniciaram há oito meses, com a prisão em flagrante de uma pessoa na rodoviária de Várzea Grande. A partir desse flagrante a Delegacia de Entorpecentes reuniu provas que levaram a identificação de 11 membros da quadrilha. Um delegado de polícia e uma investigadora foram presos na operação pela Corregedoria Geral da Polícia Civil e quatro detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) tiveram ordens de prisão cumpridas dentro da unidade prisional, em Cuiabá.


 
Com a conclusão do inquérito mais quatro policiais civis foram indiciados pelos crimes de abuso de autoridade, concussão e extorsão mediante sequestro. A corregedoria participou de todos os atos que envolveram policiais civis nas investigações da Delegacia de Entorpecentes, contando com dois corregedores trabalhando no relatório do inquérito juntamente com os delegados da DRE.


 
Uma denúncia de corrupção ocorrida em maio de 2013, que tem como vítima um dos indiciados da operação "Abadom", ainda está sendo apurada pela corregedoria da Polícia Civil.


 
Do total de 11 mandados de prisão preventiva decretados, dez pessoas foram presas, oito no dia da operação e a última prisão ocorreu no dia 28 do mês passado, no Maranhão. O traficante M.A.S. foi preso em São Luís (MA), durante um evento sertanejo. A prisão foi efetuada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil maranhense.


 
O acusado permanece preso no Maranhão e foi interrogado por uma equipe da Delegacia de Entorpecentes, que se deslocou ao Estado. Apenas um acusado continua foragido.





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