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Sexta - 02 de Agosto de 2013 às 20:02

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As decisões da Justiça, na maioria das vezes, favoráveis ao governo do Estado que tem ganhado várias liminares contra as categorias que entram em greve reivindicando aumento salarial e melhorias trabalhistas, tem sido duramente criticada por representantes sindicais de vários segmentos que estão se unindo e prestando apoio uns aos outros. Diante dessa situação, o governador Silval Barbosa falou sobre o assunto e saiu na defensiva do Judiciário. "Não é a favor do governo, eles [magistrados do TJ] decidem dentro do direito", rebateu.


 
A posição do governador é uma reação à articulação de diversos sindicatos que declararam apoio aos agentes penitenciários na queda de braço com o governo, pois mesmo com três decisões judiciais proferidas em apenas cinco dias, entre 25 e 30 de julho, todas favoráveis ao Estado, a categoria decidiu seguir com a paralisação por tempo indeterminado ignorando as ordens judiciais.


 
Sob risco de serem presos pela Polícia Militar e exonerados como ameaçou o titular da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, os agentes se reuniram em assembleia geral, na quarta-feira (31 de julho), e foram apoiados por várias outras forças sindicais, inclusive pelo Sindicato dos Sindicato dos Servidores do Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), presidido por Rosenwal Rodrigues dos Santos, que em maio deste ano também teve a greve declarada ilegal pelo desembargador Adilson Polegato de Freitas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.


 
Silval Barbosa foi questionado sobre essa "união de forças" dos sindicalistas e as pesadas críticas sobre a posição do governo que eles classificam como "assédio moral e terrorismo" no caso da greve dos agentes afirmando ainda que o governo age com intransigência ao não aceitar conversar com a categoria em busca de um comum acordo. Discordou dos movimentos sindicais afirmando que a greve foi declarada ilegal pela Justiça e por isso não os receberia para qualquer conversa. Também afirmou que já havia dado ordens para a Polícia Militar e a Sejudh arrumarem meios de cumprir as determinações da Justiça.


 
Por fim, reafirmou que a Justiça agiu dentro da legalidade no caso da greve dos agentes prisionais. " E eu entendo que manter o sistema presidiário em segurança é mais prioridade do que a greve. Muito mais. Então o Tribunal de Justiça agiu dentro da razão e do direito de quem cumpre", enfatizou o governador. O Tribunal de Justiça não se pronunciou, até o momento, a respeito das críticas recebidas.





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