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Terça - 04 de Maio de 2010 às 07:02
Por: Ana Rosa Fagundes

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Deputado estadual Adalto de Freitas evita comentar sobre o processo e alega que se trata da sua vida pessoal
Deputado estadual Adalto de Freitas evita comentar sobre o processo e alega que se trata da sua vida pessoal

O Tribunal de Justiça determinou prazo de 60 dias para que a delegacia civil conclua as investigações sobre as supostas ameaças feitas pelo deputado estadual Adalto de Freitas (PMDB), o Daltinho, a sua ex-mulher, Lilian Karla Azevedo (PDT). O inquérito tramita no Pleno do TJ, sob relatoria do desembargador Sebastião de Moraes Filho, porque o deputado tem foro privilegiado.

Em novembro do ano passado Lilian registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher em Cuiabá, acusando o ex-marido de agressões física e psicológicas. Ela foi casada com o parlamentar durante quatro anos. Segundo Lilian, após a separação, o deputado começou a intimidá-la para que não pedisse partilha de bens, chegando inclusive, a ameaçá-la de morte.

A delegada responsável pelo caso é Ana Paula de Faria Campos. Já foram ouvidos ex-empregados da residência do casal e pelo menos uma das testemunhas confirmou as agressões.

O parlamentar se separou no ano passado de Lilian. Ela, por sua vez, deixou o PMDB e migrou para o PDT e pode tirar votos do parlamentar que tentará a reeleição. Lilian, assim como Daltinho, é da região do Araguaia.

Essa não é a primeira vez que Daltinho tem problema com ex-mulher. A primeira esposa do parlamentar, que por coincidência também se chama Lilian, também denunciou o deputado, em Barra do Garças. Lilian Limongi de Freitas moveu uma ação por danos morais e lesão corporal contra Daltinho de Freitas. Em primeira instância, a Justiça condenou o deputado a pagar 100 salários mínimos por danos morais e materiais à primeira ex-mulher, além de três meses de detenção em regime aberto, pelos crimes cometidos. Em segunda instância a sentença foi reformulada e a indenização fixada em R$ 38 mil.

Foram juntadas ao inquérito informações sobre essas investigações abertas contra o deputado, na comarca de Barra do Garças. Com a prerrogativa de parlamentar, Daltinho pode escolher o dia e hora que será ouvido pela delegada. Ela encaminhou ao deputado uma notificação pedindo a data para oitiva.

Também tramita no Tribunal de Justiça um inquérito onde a primeira ex-esposa, Lilian Limongi, o acusa o deputado de formação de quadrilha e estelionato. O inquérito foi aberto na comarca de Barra do Garças em 2004, e encaminhado ao Tribunal de Justiça depois que Daltinho foi eleito deputado estadual.

OUTRO LADO - Embora o caso esteja na Justiça, sem sigilo, o deputado preferiu não falar sobre o processo, alegando que se trata da vida pessoal. “Acho que isso não deve ser explorado, se fosse para falar de política eu teria muita coisa a dizer”, disse o deputado.

Ainda assim, Daltinho afirmou que tanto ele quanto a ex-mulher são vítimas da situação. “Aproveitaram de um momento fragilizado dela para fazerem isso, incentivaram-na a entrar com esse processo”, disse o deputado.






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