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Domingo - 02 de Maio de 2010 às 21:40
Por: Romilson Dourado

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A executiva regional do PR, sob Wellington Fagundes, convocou uma reunião ampliada para esta segunda (3) pela manhã para debater coligações majoritárias e proporcionais, mas o principal assunto deve ser a crise no governo e a situação política do ex-governador Blairo Maggi por causa do escândalo acerca do superfaturamento na compra de maquinário. A cúpula quer blindar também Geraldo de Vitto, único da executiva que ocupa cargo de primeiro escalão. Ele comanda a Administração desde janeiro de 2003, com a chegada de Maggi ao Paiaguás, e continua sob Silval Barbosa. Existe um movimento dentro do próprio PR pela queda de Geraldo do staff. A direção republicana entende, porém, que ele não tem envolvimento no escândalo, pois apenas recebeu o processo e tomou as providências para realização do pregão presencial e pedirá que o Paiaguás mantenha-o no cargo.

Da reunião convocada por Wellington devem participar o ex-secretário de Infraestrutura, Casa Civil e Educação da gestão Maggi e hoje diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, e alguns prefeitos. Maggi não deve estar presente porque só chega de viagem na terça. Sob um clima tenso, o encontro está previsto para começar às 10h, na sede do partido, no Bosque da Saúde, em Cuiabá. O comando do partido vai se solidarizar com o ex-governador e reforçar a tese de que Maggi tomou todas as providências assim que recebeu denúncias de que teria havido sobrepreço na compra de 705 caminhões e máquinas ao custo de R$ 241 milhões. O partido estuda montar estratégias para contrapor as críticas e ataques da oposição e evitar que o "efeito máquinas" se transforme no principal debate eleitoral e venha prejudicar ainda mais as candidaturas de Maggi ao Senado e o projeto de reeleição de Silval.

Quanto às coligações, a maioria dos pré-candidatos proporcionais defende formação de chapão, com PR, PMDB e PT. Essa é uma discussão que deve se alongar até junho, nas convenções. Alguns peemedebistas, como o deputado Adalto de Freitas, o Daltinho, já antecipou seu prosicionamento contrário ao chapão. Quer PMDB com chapa pura, ao menos para estadual. O partido deve cobrar de Maggi manifestação sobre critérios e preferências partidárias ou pessoais para definição dos dois suplentes de sua chapa e vai consolidar mesmo a dobradinha rumo às duas vagas ao Senado com o petista Carlos Abicalil. O bloco espera ampliar o arco de alianças com a confirmação oficial do PP na base governista.





Fonte: RD News

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