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Politica MT
Sexta - 02 de Agosto de 2013 às 08:32
Por: PRISCILLA VILELA

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O vereador de primeiro mandato Pery Taborelli (PV) nega que sua postura de oposição na Câmara de Várzea Grande tenha intuito eleitoreiro para impulsionar uma possível candidatura à Assembleia Legislativa em 2014. 

As acusações surgiram junto com a polêmica sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município para 2014. Alegando irregularidades no trâmite do projeto, Taborelli ingressou com duas ações judiciais, sendo que uma delas foi aceita e resultou na suspensão da sessão extraordinária de apreciação. 

O parlamentar, que é uma das únicas vozes de oposição na Câmara, sustenta que apenas estava cumprindo seu papel. “Não sei quem fala isso nem qual o intuito desta pessoa, mas não estou fazendo campanha”, garante. 

O próprio presidente do PV, José Roberto Stopa, no entanto, já teria demonstrado interesse em fortalecer a imagem de Taborelli para uma eventual disputa em 2014. Outra aposta da agremiação seria o vereador por Cuiabá Mário Nadaf. 

Por outro lado, o Ministério Público Estadual (MPE) reconheceu gravidade nas denúncias de Taborelli e abriu um inquérito para investigar as supostas irregularidades. A medida foi adotada pela promotora de justiça Valnice Silva dos Santos. 

Com as investigações, ela pretende apurar se procedem as afirmações do vereador de que a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara não teria convocado seus membros para discutir o projeto e os teriam impedido de ter acesso ao parecer elaborado. 

No Legislativo, no entanto, as declarações de Taborelli foram recebidas com furor. Isso porque, na tentativa de impedir mais uma vez a votação da LDO, ele voltou a dizer que os vereadores não tinham conhecimento sobre a matéria. 

Revoltada, a vereadora Sumaia Leite (PRB) repreendeu o colega afirmando que ele é quem não teria estudado a fundo o teor do projeto. “Ele está querendo fazer politicagem com coisa séria”. 

O presidente da mesa diretora, vereador Waldir Bento (PMDB), também acusou Taborelli de tentar tumultuar as ações da Câmara. “Todos tiveram tempo para avaliar. Se ele não analisou os projetos é porque não os buscou”, disparou o peemedebista. 

O líder do governo na Casa, vereador Kalil Baracat (PMDB), por sua vez, deu respaldo às afirmações de Taborelli de que não houve tempo hábil para debater o que foi proposto nos projetos. 

Isso porque, segundo ele, o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento só ficou pronto um dia antes da sessão extraordinária em que os projetos foram aprovados. Waldir havia afirmado anteriormente que o texto estava pronto há, pelo menos, duas semanas. 





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