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Policia MT
Sábado - 17 de Abril de 2010 às 09:39
Por: Silvana Ribas

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"Nenê" ainda afirmou que trabalhava para cabo na venda de drogas no bairro Dom Aquino

O cabo PM Luís Eduardo da Guia Carvalho foi afastado temporariamente das ruas até a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que vai apurar as denúncias que apontam o militar como um dos comandantes do tráfico de drogas na região do bairro Dom Aquino. O cabo é acusado de dar proteção a membros de gangues, procurados pela Polícia. A denúncia foi feita pelo homicida Adilson Matheus Pereira Oliveira, 21, o "Nenê", preso pela Polícia Militar na manhã de quinta-feira. Nenê era procurado há 14 meses e é acusado da autoria de 4 assassinatos e de uma tentativa de homicídio.

De acordo com o coronel PM Joelson Sampaio, do comando de Policiamento da Capital (CR1), o militar ficará restrito as atividades administrativas no 1º Batalhão, do bairro do Porto, onde está lotado. Sampaio disse que antes das denúncias feitas por Nenê, a PM não havia recebido outras informações ligando o policial ao tráfico. Além de denunciar o militar como um dos homens que davam cobertura às ações do grupo, "Nenê" disse que trabalhava para o cabo na venda de drogas.

"Nenê" é acusado de ser o autor dos disparos que mataram a menina Ana Carolina Nunes da Silva, de 2 anos, na noite do dia 28 de fevereiro do ano passado, no bairro Dom Aquino. Ele foi preso por policiais militares do Serviço de Inteligência do 1º Batalhão na casa do pai, no bairro CPA 3.

Na noite de quinta-feira, policiais do Gaeco estiveram na casa do militar e com a autorização dele fizeram buscas no local, mas não houve nenhuma apreensão. Horas antes o militar havia sido ouvido pelo Gaeco em relação às denúncias. Em entrevista exclusiva à rede Record, Luís Eduardo negou as acusações, dizendo que está há 23 anos na PM e que sempre atuou no bairro no combate ao tráfico e aos criminosos. Disse que teve participação decisiva na prisão de outros membros da gangue de "Nenê", inclusive do irmão dele, Adriano Pereira de Oliveira, o "Black". Atribui a sua sistemática ação contra os criminosos às denúncias que visam denegrir sua imagem e afastá-lo das ruas.





Fonte: A Gazeta

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