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Quinta - 08 de Abril de 2010 às 18:56
Por: Andréa Haddad

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  A presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Brasília, afastou o coordenador regional Marco Antônio Stangherlin, detido pela Polícia Federal, nesta quarta (7), durante a Operação Hygeia. A medida é preventiva e prevê que ele fique longe do cargo por 60 dias, prazo que pode ser prorrogado por igual período.

   No lugar de Marco, o chefe de gabinete da presidência do órgão, Moisés Sousa Santos, assume temporariamente. Em coletiva nesta quinta (8), Moisés assegurou que os contratos mencionados na Operação Hygeia estão preventivamente suspensos até que as investigações sejam concluídas. O órgão também designou um procurador federal para acompanhar o caso. A presidência avalia, agora, a necessidade de afastamento ou não de outros servidores.

  Segundo Moisés, a Fundação já vinha sistematicamente fiscalizando a Coordenação de Mato Grosso, mesmo antes da operação da Polícia Federal. Um processo de sindicância julgado em 2009 culminou na instauração de um processo disciplinar, em fevereiro, em desfavor de 14 servidores, inclusive os mencionados na Operação Hygeia.

   Em nova de esclarecimento divulgada nesta quarta (7), a Funasa informa, por meio da assessoria, que ainda não foi notificada oficialmente pela PF. Também destaca que, entre 2007 e 2008, uma auditoria interna apontou irregularidades em contratos administrativos na coordenação de Mato Grosso, entre eles os de fretamento aéreo e fornecimento de passagens. Os documentos foram encaminhados à PF, enquanto os servidores envolvidos na gestão dos contratos respondem a Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Confira a nota de esclarecimento na íntegra

   “Em relação às investigações da Operação Hygeia, conduzidas pela Polícia Federal nos estados do Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal, relacionadas a convênios firmados entre municípios e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a Assessoria de Comunicação da Fundação esclarece:

A diretoria da Funasa apoia integralmente as investigações da Polícia Federal fundamentadas em dados da Controladoria Geral da União (CGU). 

    Em caráter preventivo, a Funasa suspendeu todos os repasses que estavam previstos para convênios/termo de compromisso em questão, até o esclarecimento efetivo de cada caso.

Em 2007 e 2008, a Auditoria Interna da Funasa apontou irregularidades em contratos administrativos na Coordenação Regional de Mato Grosso, entre eles a contratação de serviço de fretamento aéreo e fornecimento de passagens, que foram encaminhadas à Polícia Federal. 

    Todos os servidores envolvidos na gestão dos contratos respondem a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para a apuração das irregularidades. 

    Vale lembrar que até a presente data a Fundação Nacional de Saúde não foi notificada oficialmente sobre a Operação Hygea realizada pela Polícia Federal. 

    Informações sobre os motivos das prisões de ex-servidores, servidores da Instituição devem ser obtidas no âmbito da Polícia Federal.”

Fundação Nacional de Saúde
Funasa





Fonte: RD News

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