O presidente da AL José Riva entregou ao arcebispo de Cuiabá, Dom Milton Santos, a comenda senador Filinto Muller pela contribuição da igreja ao desenvolvimento de MT
Sessão especial marca 100 anos da Arquidiocese de Cuiabá

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso, por meio de seu presidente, o deputado José Riva (PP), outorgou à Arquidiocese de Cuiabá, a comenda senador Filinto Muller (mérito legislativo) pela passagem de seu centenário ocorrido no último dia 5 de abril. A solenidade aconteceu nesta terça-feira (6), no Plenário das Deliberações Renê Barbour, por meio de uma de sessão especial que contou com a presença da comunidade católica, representantes da Arquidiocese e autoridades mato-grossenses, a exemplo do deputado federal Eliene Lima (PP).

O deputado Riva entregou ao arcebispo de Cuiabá, Dom Milton Santos, a honraria e explicou que a homenagem representa parte importante do desenvolvimento de Mato Grosso. “É um reconhecimento que a Assembleia não pode deixar de registrar pela contribuição que a igreja católica deu em favor da construção do Estado”, sintetizou o parlamentar.

Dom Milton Santos, arcebispo da Arquidiocese cuiabana, contou que a história da instituição na Capital data do período imperial. “São cem anos de Arquidiocese. A história mesmo já soma 264 anos, quando Cuiabá se tornou prelazia. Foi o imperador Dom Pedro I que fez o pedido ao Papa da época para que Cuiabá se tornasse diocese”, explicou o arcebispo.

Em 1910 as cidades de Cáceres e Corumbá (hoje pertencente ao MS) foram elevadas a categoria de diocese. Desta forma foram desmembradas de Cuiabá, que virou referência como arquidiocese para os demais centros. Uma sessão especial para a cidade de Cáceres, também em comemoração ao centenário, foi requerida pelos deputados Riva, Airton português e Dr. Antônio Azambuja (todos do PP).

Durante a sessão especial de hoje, o deputado Riva destacou que a homenagem representa a contribuição das igrejas e comunidades católicas ao desenvolvimento de Mato Grosso. Nesse sentido, defendeu uma participação mais ativa do processo eleitoral como forma de contribuição à oferta da democracia. “Defendo que a igreja católica abra a porta para os debates com participação mais efetiva, que contribua para que o cidadão possa escolher, ou seja, uma demonstração de valor a democracia e a cidadania”, assinalou Riva.

O parlamentar progressista lembrou que no passado, a representatividade das igrejas é fundamental nas resoluções de questões pertinentes as necessidades humanas. “Era preciso apenas que existisse uma igreja para que uma freguesia fosse elevada a cidade”, lembrou e concluiu: “Quando estamos falando de cem anos, estamos falando da história de Mato Grosso, por isso defendo que a igreja abra mais para os debates políticos”.