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Cidades/Geral
Sábado - 03 de Abril de 2010 às 15:42

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O problema de alagamento da avenida Castelo Branco, a poucos metros da prefeitura de Várzea Grande e que afeta diretamente o pátio da Câmara Municipal da cidade remota de muitos anos, mas o quadro se complicou justamente pela realização de obras no local nos últimos meses, transformando num caos o tráfego de veículos, motos, biciletas e passagem de pedestres. Ironicamente a causa é da própria prefeitura, que gastou dinheiro público e obstruiu o fluxo das águas.

Na última quinta-feira (31), por volta de 16hs, ocorreu um grande volume de chuva sobre Várzea Grande. Entretanto, as obras feitas para a construção do Tanque do Fancho, com a colocação de manilhas inferiores ao volume de água que se concentra no local, não davam vazão a enxurrada.

Não bastasse isso, uma obra no estacionamento da Câmara Municipal - com a construção de uma mureta para a colocação de alambrado, contribuia para represar ainda mais o volume de água. Com isso, os veículos estacionados nas garagens cobertas ficaram ao meio da enxurrada.

Mas para quem tentava atravessar a avenida Castelo Branco, em frente a Câmara e ao prédio da Promoção Social, o ambiente era de caos. Automóveis tinham água até ao meio da porta. A situação se complicava com a passagem simuntânea de ônibus ou caminhões. Ciclistas se equilibravam e tentavam vencer o grande lago que se formou.

A reportagem do plantaonews constatou que o represamento da enxurrada tinha como um dos fatores a construção de uma mureta atrás do estacionamento da Câmara. A situação então foi levada até a secretaria de Obras (a menos de 300 metros do local) e informado o problema a servidores da Secretaria. Por contato telefônico, o jornalista Alberto Romeu detalhou o problema para um funcionário da secretaria de Obras. Foi sugerido, inclusive que fosse feita em caráter de emergência uma abertura na mureta buscando dar vazão a água que alagava a avenida Castelo Branco.

O servidor alegou que não havia nenhum trator no pátio da prefeitura. Sobre a possibilidade de utilizar marretas, o mesmo disse que não era possível. Entretanto, neste momento, duas pás-carregadeiras estavam no pátio da Secretaria de Obras.

Vencido com os argumentos, a reportagem restou desejar boa sorte para o funcionário que, por sua vez, disse que "nada adianta fazer, porque a cidade está toda alagada". Questionado se o mínimo de ação não poderia minimizar a transtorno das pessoas na travessia da avenida Castelo Branco, o funcionário público se saiu dizendo que "quem sabe, quando parar de chover... na segunda-feira a gente vê isso ai", concluiu.






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