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Sábado - 03 de Abril de 2010 às 12:37
Por: Marcia Andreola

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A senadora Serys Slhessarenko (PT) voltou a condenar o que classificou de “truculência” e “soberba” do grupo de políticos liderados pelo deputado federal Carlos Abicalil, presidente do partido no Estado. A começar pelo próprio dirigente petista, que deseja a vaga que o PT terá na aliança que está sendo firmada com o PMDB e o PR para as eleições outubro. A prévia do PT está marcada para o próximo dia 18. “Estão agindo com ironia, desrespeito, truculência e soberba. Mas o filiado do PT saberá dar resposta a essas agressões” – disse a senadora. 

Serys criticou as afirmações de Abicalil de que estaria rompendo o compromisso firmado com a direção nacional, que pediu para evitar os debates e aguardar por uma solução negociada. “É estranho isso da parte dele, especialmente de um dirigente, que deveria usar da sinceridade e trabalhar pela união do PT. Não fui eu quem mandei imprimir panfletos e entregar correspondências nas casas. Não sou eu quem está mandando e-mails para os filiados. É ele e seu grupo. Essas afirmações dele é uma atitude desleal. Se alguém rompeu alguma coisa, não fui eu” – criticou.
 
Ao se defender dos ataques, Serys disse que sempre esteve em contato com as bases no interior. "Nunca fui adepta da política de gabinete - frisou. E não vou mudar porque o senhor Abicalil se sente mal com as minhas idas ao interior". Ela voltou a questionar a articulação promovida pelo grupo do dirigente de suprimir o seu direto de ser candidata a reeleição e reafirmou que tem um mandato bem avaliado por todos os correligionários, inclusive pelo deputado Carlos Abicalil. 
 
“Não tenho dúvidas de que é uma violência. Eu acredito no entendimento da reeleição até porque ele (Abicalil) tem um mandato bem avaliado e, na reeleição, podemos ajudar o PT a eleger mais deputados federais e mais deputados estaduais” – lamentou.
 
Serys aproveitou para criticar as ironias do suplente de deputado Alexandre César, sobre as prévias. “Não trabalho com ironias, sou uma pessoa extremamente séria, especialmente na área de política, porque isso envolve toda a população do meu país e do meu Estado. Não faço política com irresponsabilidade, senhor Alexandre. Exijo que me respeite. Tenho trabalho prestado e estou entre os 10 senadores mais bem avaliados. Portanto, me respeite”.
 
Ela acrescentou: “Se não houver entendimento, vamos às prévias. Se eu perder é porque tem algo errado e saberei entender o recado do meu partido, dos integrantes da base do PT. Sairei da vida pública de cabeça erguida. Isso não é ameaça ou pressão. Isso é coerência, algo que falta a muita gente; coerência. Mas, tenho por certo que a base do PT quer a minha reeleição por entender que soube dignificar o nome do partido no Senado. E por isso acredito que venceremos essas prévias” – disse.






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