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Politica MT
Terça - 30 de Março de 2010 às 10:22
Por: Andréa Haddad

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   Na defesa da pré-candidatura de Silval Barbosa (PMDB) ao governo do Estado, vice que assume nesta quarta (31) o comando do Palácio Paiaguás, o secretario estadual de Fazenda, Eder Moraes, não poupa nem mesmo críticas à administração Dante de Oliveira, já falecido, que ficou à frente do Executivo de 1995 a 2002. Segundo Eder, o tucano só foi responsável pela criação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), mas não chegou a implantá-lo efetivamente. “Não se plantou um pé de cebolinha na gestão do Dante. Apenas com o governador Blairo Maggi (PR) houve a efetivação do Fethab”, disse nesta terça (30), em entrevista ao programa Chamada Geral, da Rádio Sat, da Rede Matogrossense de Comunicação.
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   Eder reafirma as críticas já feitas pelo republicano, ao assumir o Estado em 2003, em relação à “caixa-preta” deixada por Dante. “Em 2003, os passivos não contabilizados, a chamada caixa-preta, da gestão anterior somavam mais de R$ 1,1 bilhão”. No total, conforme o secretário, a dívida herdada por Maggi foi de R$ 3 bilhões e, apenas a partir de 2014, o governador em exercício terá recursos, hoje destinado à quitação do montante, para fazer investimentos. “Para se ter uma ideia, já pagamos R$ 5,6 bilhões e ainda devemos o mesmo valor. O resíduo da dívida foi acumulando, pois foi feita num período inflacionário. Só a partir de 2013 e 2014 teremos esses resíduos limitados, e irá sobrar R$ 500 milhões para serem investidos”.

Wilson Santos   Ao comentar que os repasses para Cuiabá tiveram incremento de 124,3% entre 2003 e 2009, o equivalente a R$ 1,5 bilhão, incluindo R$ R$ 138 milhões de IPVA e R$ 903 milhões de ICMS, Eder ironiza o suposto mau-gerenciamento dos recursos pelo prefeito tucano Wilson Santos (PSDB), pré-candidato da oposição ao governo. “A prefeitura não deveria usar isso para fazer obras inacabadas, gambiarras, com problemas como na Avenida das Torres”, alfineta.

   Segundo Eder, o PIB estadual dobrou entre 2003 e 2007, ao passar de R$ 20 bilhões para cerca de R$ 44 bilhões em 2007. A estimativa é chegar a R$ 55 bilhões até 2010. Diante dos dados, ele defende a pré-candidatura de Silval em detrimento de Wilson sob o argumento de que o Estado não pode retroagir. “A gestão tucana está aí. A cidade de Cuiabá está jogada às traças, é só olhar, é rato, lixo, dengue”.

   Eleição

Mauro Mendes   Eder aposta na vitória de Silval ainda no 1º turno. “Estamos numa curva ascendente. Ele já chegou a 30% nas pesquisas de intenção de votos”. Para o secretário, as pré-candidaturas de Wilson e do empresário Mauro Mendes (PSB) pecam pela falta de consistência nos apoios. “As forças políticas que se uniram ao Mauro estão rachadas, assim como as do Wilson. No DEM há resistência dos prefeitos ao tucano”.

   Eder aproveita para colocar o dedo na ferida dos pedetistas, que mesmo após a filiação do ex-procurador da República Pedro Taques, mantêm as divergências internas. “O Eraí (Maggi) apoia o Silval, é uma das vozes mais coerentes e influentes do partido. É claro que o ingresso do Taques enaltece”, pondera.





Fonte: RD News

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