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Terça - 30 de Março de 2010 às 09:34
Por: Ubiratan Braga

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Um projeto de lei de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), declara como integrantes do patrimônio histórico, cultural, econômico e turístico do Estado de Mato Grosso, as estradas boiadeiras do pantanal mato-grossense. O objetivo é proporcionar significativo ganho econômico aos municípios com a prática do ecoturismo. A matéria está tramitando no Poder Legislativo e deve entrar na pauta de discussão nesta semana.

Conforme o projeto, estradas boiadeiras são aquelas usadas e/ou em uso para o deslocamento das boiadas e o acesso às propriedades no pantanal mato-grossense.  A proposta detalha uma importante situação: a exploração econômica, além do deslocamento das boiadas, só será permitida para o incremento do ecoturismo e do turismo científico, com vistas ao desenvolvimento sócio-econômico da região pantaneira.

O deputado Riva explica que o Estado garantirá a criação de mecanismos tais como incentivos a projetos, expedições educativas e ações de pesquisas para gerar e fornecer dados e informações sobre a utilização racional destas estradas. Informa ainda que o desenvolvimento de ações se efetivarão por estreita relação de cooperação entre União, os Estados e Municípios, nos limites de sua autonomia e competência. “Tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento da região, as estradas boiadeiras serão revitalizadas, preservadas, restauradas, conservadas e ampliadas para serem também utilizadas para a prática do ecoturismo”, afirma o parlamentar.

As estradas boiadeiras se tornaram uma passagem impossível de ser interrompida, dada a importância peculiar da história e cultura que ao mesmo tempo servem para trânsito de veículo, tratores, carros de boi, carroças no escoamento da produção pecuária. Ainda é a principal ligação da propriedade rural com as cidades, sendo o grande elo para que as comunidades rurais e áreas urbanas se completem.  “Cumpre também importante papel quando da interrupção das rodovias vicinais ou municipais durante o período de alagamento ou outro fator qualquer”, complementa Riva e finaliza: “O turista que realizar este trajeto voltará atenção para contemplar o exótico e o desconhecido mantendo contato com a fauna e flora, registrando e trocando culturas quer sejam com os proprietários, fazendeiros, capatazes, encarregados de campo ou vaqueiros”.






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