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Domingo - 28 de Março de 2010 às 09:53
Por: Ana Rosa Fagundes

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Deputados federais que vão disputar um novo mandato eleitoral se aproximam cada vez mias da base eleitoral
Deputados federais que vão disputar um novo mandato eleitoral se aproximam cada vez mias da base eleitoral
Os oito deputados federais de Mato Grosso consumiram R$ 167 mil no mês de fevereiro da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), a chamada verba indenizatória. A Câmara Federal faz o ressarcimento aos parlamentares com gastos que vão desde serviços postais, a frete de aeronaves, passando por estadias, alimentação e telefonia.

O campeão de gastos no mês do carnaval, entre os deputados do Estado, foi Eleine Lima (PP), que utilizou R$ 43,2 mil da verba indenizatória. Já Wellington Fagundes (PR) foi o que menos consumiu em fevereiro, com menos de R$ 9 mil.

Eliene destinou R$ 26.910 para serviços de fretamento de aeronaves e passagens, mais R$ 4,5 mil com combustível, R$ 7,1 mil para a manutenção do escritório parlamentar e R$ 3,9 mil para serviço de consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos.

Compõem a bancada de Mato Grosso, na Câmara Federal, os deputados Carlos Abicalil (PT), Carlos Bezerra (PMDB), Eliene Lima (PP), Homero Pereira (PR), Pedro Henry (PP), Thelma de Oliveira (PSDB), Valtenir Pereira (PSB) e Wellington Fagundes (PR).

A Câmara voltou do recesso no inicio de fevereiro – os trabalhos estavam paralisados desde o final de dezembro -, mas logo teve uma parada para o carnaval. Mesmo em recesso, o gasto da verba indenizatória foi alto em janeiro. No primeiro mês do ano, em meio às férias, o gasto total dos oito parlamentares de Mato Grosso foi de R$ 145 mil, enquanto em fevereiro o total chegou a R$ 167 mil. Uma diferença de apenas R$ 21,8 mil.

Outro levantamento feito por este Diário no final do ano passado revelou que, de janeiro a dezembro de 2009, a bancada gastou mais de R$ 1,7 milhão em verba indenizatória.

Como se trata de um ano eleitoral, os deputados aproveitam para visitarem suas bases eleitorais, fortalecendo o nome para o próximo pleito. Todos os oito deputados federais vão tentar a reeleição em outubro deste ano. A exceção de Carlos Abicalil, que pode concorrer a uma vaga ao Senado.

O segundo parlamentar que mais consumiu verba indenizatória foi Carlos Bezerra, com 28.687, segundo de Homero Pereira (R$ 21.841), Thelma de Oliveira (R$ 20.602), Carlos Abicalil (18.945), Valtenir Pereira (13.435) e Pedro Henry (R$ 12.177).

O limite mensal de despesas reembolsáveis para os deputados federais de Mato Grosso é de R$ 29.575,29, valor que recebem além do salário de R$ 16.512,00 e do auxílio-moradia. A assessoria de imprensa da Câmara Federal justifica que não há irregularidade em reembolsar valor superior à cota mensal, desde que os deputados estejam gastando o que não foi consumido no mês anterior.

Via de regra, os parlamentares destinam dinheiro para aquisição de material de expediente, consultorias, aluguel de escritórios políticos, serviços de segurança e assinatura de publicações, TVs a cabo, internet e programas de computador. Alguns são fiéis também em destinar uma verba para o serviço de consultoria parlamentar e divulgação dos trabalhos.

Os gastos do mês de março não foram computados porque os parlamentares têm até 15 dias após o término do mês para declararem os gastos. Todos os números estão disponíveis no site da câmara federal.





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