É improvável que haja mais sobreviventes de naufrágio de navio sul-coreano
As autoridades sul-coreanas não puderam determinar a causa da explosão ocorrida no final da sexta-feira no navio "Cheonan", de 1.200 toneladas, quando patrulhava perto da disputada fronteira marítima com a Coreia do Norte, no Mar Amarelo (Mar Ocidental).
Embora em um primeiro momento tenha se suspeitado de um possível torpedo de um navio da Coreia do Norte, fontes oficiais sul-coreanas praticamente o descartaram ao considerá-lo pouco provável, segundo a "Yonhap".
Imediatamente após o fato foram resgatados 58 marinheiros e agora, dois dias depois, localizar com vida alguns dos 46 desaparecidos é cada vez mais improvável nas frias águas do Mar Amarelo.
A embarcação está a 24 metros de profundidade, perto de seis quilômetros do local onde aconteceu a explosão, pois foi arrastada pela maré, e as equipes de resgate acham que os tripulantes desaparecidos estariam dentro do casco.
O ministro de Defesa sul-coreano, Kim Tae-young, disse que ainda é preciso determinar a causa do naufrágio e que o navio parece ter sido partido em dois pela explosão.
Uma possível colisão com uma mina ou uma rocha, ou a explosão de explosivos que levava a bordo, são hipóteses com as quais os militares sul-coreanos trabalham como possíveis causas dessa explosão.
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