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Sábado - 27 de Março de 2010 às 11:54
Por: Téo Meneses

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Em duas horas, Blairo disse o que fez na gestão do Executivo e garante ter ficado satisfeito
Em duas horas, Blairo disse o que fez na gestão do Executivo e garante ter ficado satisfeito

Cinco dias antes de renunciar ao cargo para disputar uma vaga no Senado, o governador Blairo Maggi (PR) prestou conta dos sete anos e três meses de mandato e defendeu a realização de um plebiscito para aprovação do projeto de Zoneamento Sócioeconômico Ecológico (ZSEE) de Mato Grosso. Também apresentou pela primeira vez publicamente propostas para se tornar senador.

Blairo prestou conta do mandato durante entrevista especial concedida ontem à TV Record (canal 10), do Grupo Gazeta de Comunicação. Ele respondeu por mais de duas horas a perguntas dos telespectadores e do apresentador Antônio Carlos Silva.

O governador afirmou se sentir satisfeito com o desempenho da administração. Alegou que o Executivo fez o possível dentro das condições financeiras e políticas do Estado. "Realizamos o que estava dentro de todas as nossas possibilidades. Fizemos mais do que estava previsto em alguns setores, cumprimos a maioria dos compromissos e o Estado está numa situação diferente da que peguei ao assumir o cargo no mês de janeiro de 2003".

Maggi ponderou ainda que a dívida pública não permitiu mais avanços, porém, defendeu a renegociação feita pelo ex-governador Dante de Oliveira (1995/2002) sob argumento de que o Estado estava quebrado. Ao longo dos últimos sete anos, Mato Grosso pagou mais de R$ 6 bilhões por causa do endividamento, seus juros e débitos com terceiros.

Blairo admitiu ainda que grande parte dos investimentos feitos na infraestrutura de Mato Grosso só saiu do papel graças ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

Muito criticado pelo setor produtivo até 2002, ele disse que foi contra a ação proposta na justiça por sindicatos que visavam até aquele momento suspender a cobrança.

O governador deixará o cargo no dia 31 depois de enfrentar um dos momentos mais difíceis desde que assumiu o Palácio Paiaguás, que foi a anulação das primeiras provas do concurso público para nomeação de mais de 10 mil novos servidores públicos. A última fase foi realizada no último final de semana sem registrar qualquer problema.





Fonte: A Gazeta

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