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Politica MT
Sexta - 26 de Março de 2010 às 13:32
Por: Dayane Pozzer/de Rondonópolis

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Rivian Dias

O vereador republicano Mohamed Zaher deixou a sessão da Câmara Municipal de Vereadores na manhã desta sexta-feira (26) antes de seu término. Mohamed se irritou com os demais vereadores da bancada do PR porque foi contra a aprovação de vários projetos encaminhados pelo Executivo municipal contemplados na ordem do dia com caráter de urgência.

O republicano, que é líder da bancada na Casa de Leis, chorou ao dar uma entrevista após abandonar a sessão ainda no Tribunal do Júri, anexo ao Fórum de Rondonópolis. “O orçamento da prefeitura é uma bagunça, não vejo necessidade de tanto projeto ser colocado como urgente”, criticou. Visivelmente emocionado, o parlamentar demonstrou que está desgostoso com a bancada e declarou que quer deixar a liderança do partido na Câmara.

A ordem do dia da sessão desta sexta-feira, que foi adiada para que os vereadores possam participar da posse do vice-governador Silval Barbosa na próxima quarta-feira (31), em Cuiabá, apresentou nove projetos do Executivo com pedidos de urgência. Todas as propostas são de créditos especiais e suplementares para atender as diversas secretarias da administração.

Um dos projetos de lei encaminhados pelo Executivo, dispõe sobre autorizar a administração a realizar a abertura de crédito suplementar até o montante de R$ 1.256.000,00 para suprir as secretarias de Governo, Educação, Esporte, Cultura e Lazer e de Infraestrutura e Urbanismo.

De acordo com o projeto, o recurso será para o investimento em reforma e construção de imóveis públicos, ampliação do estádio e do mini-estádio, construção de creches e pavimentação asfáltica para os bairros Jardim Rondônia, Paulista, Cuiabá e Serra Dourada. O recurso deverá contemplar ainda a duplicação do perímetro urbano da BR-364 e uma ciclovia no bairro Jardim Atlântico.

Apesar de ter votado a favor da aprovação de todos os projetos do Executivo, o também republicano Milton Mutum concorda com Mohamed com relação ao regime de urgência. “Incomoda, também somos contra projetos que chegam hoje para votar hoje. Tem que discutir, avaliar, passar pelas comissões da Casa e depois votar”, defende.






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