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Terça - 23 de Março de 2010 às 09:25
Por: Romilson Dourado

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Blairo Maggi (PR) já começa a montar estratégia e vai aproveitar ao menos um dos atuais secretários para coordenar sua campanha ao Senado. Eumar Novacki deixa a Casa Civil, por exemplo, para atuar como um dos coordenadores. Há possibilidade de Vilceu Marchetti (Infraestrutura) e Alexander Maia (Casa Militar) também saírem do primeiro escalão, vindo a desfalcar o governo Silval Barbosa (PMDB). Maggi está negociando essa possibilidade com o vice-governador e seu sucessor. Ele considera fundamental Vilceu na linha de frente de sua campanha porque foi o secretário que mais o acompanhou no lançamento e inauguração de obras pelos municípios. Por enquanto, Vilceu está confirmado no staff, assim como Maia, que será remanejado para o Meio Ambiente.

Pelo planejamento inicial, o governador que renuncia ao mandato no próximo dia 31 pretende percorrer ao menos 95% dos 141 municípios do Estado com relatórios debaixo dos braços. Maggi adiantou para a equipe que sua campanha será feita "de forma humilde", sem revanchismo e nem ataques aos adversários. Quer resgatar as obras e projetos feitos pela administração nos últimos sete anos e com apresentação de propostas, algumas em áreas espinhosas, como o meio ambiente. No fundo, a estratégia do republicano é atrair eleitores de todos os grupos políticos.

Maggi foi alertado para o fato da alta popularidade - detém mais de 90% de aprovação do mandato -, não representar garantia de eleição, ainda mais para o Senado. Entra em discussão até o resgaste histórico, com derrotas de ex-governadores na corrida por cadeira no Congresso Nacional, como Dante de Oliveira e Garcia Neto (ambos já falecidos). Maggi quer destacar pontos favoráveis da gestão. No seu relatório como pré-candidato a senador consta, por exemplo, que "mais de 200 mil pessoas foram qualificadas pelo Estado a partir de 2003" e números sobre investimentos em áreas essenciais, como R$ 7 bilhões na Educação, R$ 6 bilhões na Justiça e Segurança; e R$ 5 bilhões na Saúde.

O governador vai defender também o que classifica de "projetos consistentes" e mudanças de "leis ultrapassadas". Proporá alteração em leis ambientais, tributárias, eleitorais e na área de segurança. Defende até uso de tornozeleira para preso porque considera absurdo hoje reeducando ficar impedido de trabalhar e também vai sugerir que aquele que possui condições financeiras venha bancar as próprias despesas dentro do sistema prisional.





Fonte: RD News

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