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Segunda - 22 de Março de 2010 às 14:05
Por: Romilson Dourado

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Murilo Domingos deve antecipar de sábado (27) para quinta a decisão de renunciar ou não ao mandato de prefeito de Várzea Grande. Ele quer fazer o comunicado primeiro ao governador Blairo Maggi e ao vice Silval Barbosa, com quem esteve reunido nesta segunda em dois momentos. Como Maggi e Silval viajam para Brasília na sexta para participarem do lançamento da PAC pelo presidente Lula, Murilo deve procurar o Paiaguás com antecedência.

Antes da reunião ampliada, Murilo pediu encontro a sós com Maggi e Silval. Foram cerca de 30 minutos de conversa a portas fechadas. Depois, entraram para a reunião o vice-prefeito várzea-grandense Tião da Zaeli, o secretário municipal de Comunicação e presidente do Dae Jeverson Missias, o presidente regional do PR Wellington Fagundes e o secretário-geral da legenda Emanuel Pinheiro.

Murilo afirmou que a coligação proporcional para federal está complicada e que hoje não teria boa chance de se eleger  porque no PR os já deputados Wellington e Homero Pereira devem ser reeleitos. Disse ainda que Carlos Bezerra (PMDB) tende a garantir novo mandato e vê chance também de, dentro do chapão, o secretário estadual de Educação Ságuas Moraes (PR) garantir outra cadeira de federal. Nessa conjuntura, o prefeito várzea-grandense pontuou que, sem garantias e apoio do próprio PR e do Paiaguás, com Maggi e Silval, nem poderia entrar no páreo.

Murilo disse que, de fato, pensa em renunciar ao mandato para a disputa a federal, mas que precisa avaliar melhor sua situação política e ouvir mais pessoas, inclusive a família. Enfatizou na reunião que passou cinco anos administrando problemas porque "herdou" uma gestão numa situação deplorável e, agora que está começando a organizar a cidade e pronto para receber grande volume de recursos, precisa avaliar se vale a pena renunciar ao mandato. Para Murilo, prefeito de Várzea Grande desde janeiro de 2005, sua gestão começa a viver o melhor momento a partir deste ano. "Preciso avaliar se compensa sair para enfrentar uma eleição difícil porque eu não me preparei para isso. Então, preciso amadurecer a ideia".

O governador disse que reconhece Murilo como aliado desde a campanha de 2002, quando este militava no PTB e contrariou o partido para apoiá-lo. Em seguida, apontou que o prefeito tem todo direito de avaliar qual decisão tomar, mas que seria bom ter uma nova experiência como deputado federal. Maggi declarou ainda que a candidatura de Murilo não só reforçaria a chapa proporcional, como o ajudaria na disputa ao Senado. Silval, que assume o Paiaguás no próximo dia 31, disse que qualquer posicionamento que o prefeito tomar terá aval da administração.





Fonte: RD News

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