Reconstrução de hospitais após terremoto custará R$ 2,8 bilhões, diz Chile
O ex-ministro Álvaro Erazo, antecessor de Mañalich no cargo até 11 de março, disse, dois dias após a catástrofe, que seriam necessários US$ 3,6 bilhões para reerguer a rede hospitalar.
Mañalich, que ontem fez uma visita à região do Maule, uma das mais afetadas pelo abalo sísmico de magnitude 8,8, assegurou que a situação estrutural dos hospitais é "realmente de catástrofe".
O novo ministro da Saúde reiterou que, antes de julho, o sistema de saúde público terá mil novos leitos em hospitais modulares e que, durante o inverno, a rede vai operar com um deficit de 4.000 camas.
Além disso, o governo vai duplicar a capacidade assistencial em saúde mental e aumentará em 20% o número de psicólogos no sistema público.
Mañalich confirmou ainda que o hospital de campanha russo que chegou para prestar socorro na zona sul da capital retornou a seu país, junto com os médicos que o administravam, devido ao baixo número de pacientes que eram atendidos.
O terremoto e o posterior maremoto que atingiram o Chile deixaram mais de 400 mortos, segundo lista recém-revisada pelo governo, 800 mil desabrigados e um prejuízo estimado de US$ 30 bilhões.
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