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Sem empresas de Eike, queda da Bovespa seria 6,1 pontos menor
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) viu seu principal índice recuar 20,64% de 1 de janeiro a 1 de maio de 2013, mas a queda seria 6,1 pontos percentuais menor se as empresas do Grupo EBX, do empresário Eike batista, não tivessem pesado tanto, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira pela consultoria Economatica.
Segundo a Economatica, sem as ações do Grupo EBX (OGX Petróleo, MMx Miner e LLX Log), o Ibovespa teria recuado 14,49% no período. De acordo com o levantamento, o peso das ações do grupo de Eike no índice no 1º dia do ano somavam 6,83%, enquanto a carteira divulgada em 1º de maio concentrava 6,63% - atualmente, o peso das ações é de 2,948%.
Nesta quinta-feira, o jornal Valor Econômico publicou matéria afirmando que os bancos Pactual, Credit Suisse e Itaú BBA, que avaliaram a entrada das empresas do grupo EBX na Bovespa ganharam milhões com a operação. Segundo o jornal, coube aos bancos a tarefa de desenhar as operações e apresentar os planos das "empresas X" a grandes investidores e tiveram como facilitador o contexto internacional favorável.
Conforme a publicação, de 2006, quando a MMX entrou na bolsa, a 2010, com a estreia da OSX, as empresas de Eike captaram R$ 12,3 bilhões na bolsa (em valores da época)
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/13981/visualizar/
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