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Policia MT
Sábado - 13 de Março de 2010 às 09:42
Por: Adilson Rosa

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O vendedor Reginaldo Ferreira de Magalhães, de 35 anos, foi assassinado com dois tiros ao supostamente reagir a uma tentativa de assalto anteontem à tarde, em Várzea Grande. O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu, no Jardim Glória II, por volta das 13 horas, após a vítima deixar sua casa para pagar a conta do cartão de crédito. Familiares disseram que ele saiu com R$ 1.600 para saldar a dívida.

O vendedor teria reagido à tentativa de assalto e os bandidos fugiram a pé após atirar duas vezes. Testemunhas não souberam informar se os ladrões chegaram em algum veículo ou entraram em algum carro estacionado nas proximidades.

Ferido na cabeça e na orelha, de raspão, o vendedor foi levado em estado grave ao Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG), onde morreu por volta das 19 horas.

Os familiares deram falta do dinheiro, mas médicos plantonistas o localizaram o escondido na cueca. Esse detalhe levou os policiais a acreditarem que, na hora em que se movimentou para entregar o dinheiro, os assaltantes pensaram que ele tivesse reagido e atiraram.

Mesmo não levando o dinheiro, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) classificam o crime como de latrocínio e repassaram o caso para a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande.

“O que vale é a intenção, mesmo não tendo levado o dinheiro. Os ladrões chegaram para roubar. Eles mataram a vítima para garantir o roubo. Por isso, se trata de um latrocínio”, explicou um policial que esteve no PSVG fazendo a liberação do cadáver.

O delegado Francisco Kunze, da Derrf, informou que colocou uma equipe para trabalhar no caso. Ele deverá chamar testemunhas para tentar fazer o reconhecimento através de fotos existentes nas fichas criminais.

No entendimento dos policiais, os criminosos sabiam que o vendedor sairia com dinheiro e, por isso, o abordaram. “Seria muita coincidência se os assaltantes chegassem ao vendedor sem saber que ele carregava dinheiro”, observou.

O fato de a vítima estar com o dinheiro guardado na cueca demonstra que estaria com receio de ser assaltada. “Não sabemos se a vítima foi assaltada anteriormente, mas demonstrava receio de ser surpreendida por bandido. Tanto que guardou o dinheiro num local bem escondido”, lembrou um policial.






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