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Sexta - 12 de Março de 2010 às 09:55
Por: Romilson Dourado

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  O coronel Alexander Maia vai ser remanejado da Casa Militar para o Meio Ambiente. Em meio a novas negociações políticas e análises técnicas, o peemedebista Silval Barbosa, que toma posse como governador no próximo dia 31, fez o convite para o militar conduzir uma das áreas mais complexas e problemáticas da gestão Blairo Maggi. Tomou essa decisão diante da ponderação de líderes do PP de recuar da indicação, mesmo já tendo apresentado o nome do procurador do Estado Jenz Prochnow. O partido considera "perigoso" faz indicação política para um cargo que exige atuação extremamente técnica. Maia começou no governo Maggi como ajudante de Ordens e se tornou um dos homens de confiança da chamada turma da botina.

   Silval, pré-candidato da situação na corrida ao Paiaguás, levou em consideração o perfil mais técnico de Maia e o fato deste ser considerado linha dura. Entende que seria o melhor quadro para conduzir a Sema, em substituição a Luis Henrique Daldegan, que está no cargo há mais de três anos. Também pesou na decisão algumas ações de Maia que, mesmo na Casa Militar, foi um dos responsáveis pela organização, em Cuiabá, em 2009, da XIV edição da Katoomba Global Meeting voltada a discutir uma série de propostas, entre elas o pagamento por serviços ambientais.

    Foi Maia quem esteve à frente também das articulações para inserção de Mato Grosso na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), realizada no ano passado, em Copenhague (Dinamarca). O Estado sugeriu no debate global a implantação da Redução das Emissões do Desmatamento e da Degradação da Floresta (Redd), visando gerar benefícios a longo prazo para o clima, com conservação das florestas e  desenvolvimento socioeconômico.

   Alexander Maia se mostra empolgado com o convite, afinal, não fosse o remanejamento para o Meio Ambiente, ficaria fora do primeiro escalão. Ele já começou a se movimentar nos bastidores para montar a equipe. A Sema possui um quadro de 800 pessoas. Seu orçamento anual é de R$ 76 milhões. Entre as várias atribuições da secretaria estão fiscalizar ilícitos ambientais, licenciamentos de empreendimentos em propriedades rurais e implementação de política de recursos hídricos. Busca, por fim, avaliar a qualidade de projetos, como de irrigação, e monitorar a água dos principais rios.

    Na Administração

   Outro que também já estava com um pé fora do Paiaguás e foi "resgatado" por Silval é o secretário de Administração Geraldo de Vitto. Mesmo sob desgaste, principalmente devido ao efeito devastador do fiasco da primeira tentativa de realizar de uma só vez o maior concurso público do país, no final do ano passado, com 271 mil inscritos para 10.086 vagas, Vitto fará parte da nova gestão. Sua esperança de recuperar a imagem e evitar tantos bombardeios será concluir com sucesso todas as etapas dos três concursos. Duas já foram realizadas.





Fonte: RD News

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