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Quinta - 11 de Março de 2010 às 15:17
Por: Eduardo Cruz

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Manoel Avalone:
Manoel Avalone: "Estamos tentando dar um passo de cada vez"

A Câmara Municipal de Alto Paraguai realizou na noite de ontem mais uma sessão ordinária, cujo destaque ficou por conta da prestação de contas do Secretário de Saúde, Manoel Carlos Avalone. Ele iniciou sua exposição explicando como funciona o sistema de pactuação dos municípios no âmbito do SUS, junto ao qual cada cidade se compromete, todo ano, a melhorar determinados índices – tais como mortalidade infantil, incidência de doenças crônicas, etc. – para receber um prêmio em verbas adicionais. São as chamadas metas do SISPACTO, dentro do qual os municípios ajudam uns aos outros: “Como Alto Paraguai não tem condições de fazer procedimentos de média e alta complexidade, está pactuado com Diamantino, Nortelândia, Barra do Bugres e Tangará, para onde manda seus pacientes quando eles precisam de tratamentos que não podemos oferecer”, explicou Avalone. “O SUS paga a esses municípios, diretamente, pela despesa com enfermos de fora”, prosseguiu o Secretário, que aproveitou o ensejo para queixar-se de que “temos sido muito maltratados em Diamantino, cujos funcionários agem como se estivessem nos fazendo um favor, quando na verdade nós não excedemos o número de internações pactuadas”. Aos poucos, a cidade está reduzindo sua dependência externa: “Em duas semanas, fizemos 40 ultra-sons aqui mesmo”.

Alto Paraguai ainda não recebe os R$ 6 mil adicionais da União a que teria direito por cumprimento de metas, assinalou Avalone, mas a administração local tem feito o possível para aprimorar as condições da Saúde na cidade. Dentre várias realizações, o Secretário citou a “compra e reforma da casa onde funcionava o PSF-1, a nova sede da Secretaria de Saúde, a reforma do prédio do Hospital, a aquisição de equipamentos para o PA, como respirador, oxímetro e microscópio”. Avalone também mencionou os recentes convênios para a dragagem das águas fluviais, uma “obra que é de infra-estrutura, mas tem tudo a ver com saúde, porque reduzirá a incidência de doenças ligadas às cheias”. Ele sublinhou ainda que “hoje nós temos uma enfermeira na zona rural que controla a ambulância ali em serviço, com critérios técnicos, sem amadorismo, senão vira bagunça”.

Por fim, Avalone destacou a importância do Consórcio Intermunicipal de Saúde, que “tem sido uma salvação para Alto Paraguai, posto que não temos Hospital Estadual na região, o que nos priva de várias especialidades médicas, hoje disponíveis graças a essa parceria entre os municípios”. Dentre as iniciativas recentes do Consórcio, figura o aluguel de um microônibus para que os municípios possam enviar pacientes a Cuiabá com conforto. “Em síntese, estamos tentando dar um passo de cada vez”, concluiu Manoel Avalone.






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