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Domingo - 07 de Março de 2010 às 11:14
Por: Jardel Arruda

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As especulações sobre uma provável troca no Comando Geral da Polícia Militar (PM), a partir de 31 de março, quando o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) assumirá o comando do Palácio Paiaguás, ganha um novo protagonista: o coronel Antônio Moraes, atual secretário adjunto de Segurança Pública e confesso interessado em assumir o comando. Anteriormente, o coronel Osmar Farias, coordenador militar do Tribunal de Justiça, teve o nome cotado para substituir o atual comandante Campos Filho.

“É óbvio que gostaria de comandar minha PM. Não vou mentir, eu gostaria muito”, respondeu o coronel, após ser questionado pelo Olhar Direto. “Eu estudei, fiz todos os cursos, me preparei. Ficaria muito feliz com isso”, acrescentou.

Moraes é homem de confiança do secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, tem 27 anos de serviços prestados, e já conhecer os meandros da máquina estadual.

No entanto, ele garante que não ficará frustrado se Silval Barbosa decidir por manter Campos Filho ou optar por Farias. “Tenho essa pretensão, mas não vou vender minha alma ou fazer algo que me envergonhe no futuro”, pontuou.

Além disso, Moraes lembra o fato da escolha caber apenas ao governador e julga ser apenas especulações qualquer nome citado antes da posse do vice-governador. Ele ainda reafirma: “O escolhido terá todo meu apoio, amizade e meu conhecimento a dispor”.

Os outros coronéis

Do outro lado das especulações, Osmar Farias preferiu não comentar as especulações. De acordo com a assessoria, o coordenador militar do TJ, ele se resumiu a comentar “quem faz o convite é o governador”.

O atual comandante geral da PM, Campos Filhos, disse que não se incomoda com as especulações. “Estou tranquilo, não me incomodo com isso. Quem decide isso é o governador”, concluiu.

O futuro governador

Enquanto isso, Silval Barbosa, a exemplo do que faz em relação às secretarias do Estado, manteve o silêncio sobre uma possível troca de comando. Segundo ele, “não há nada certo. “Não quero criar instabilidade interna”, comentou o vice-governador, para finalizar o assunto.
 





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