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Variedades
Quinta - 25 de Julho de 2013 às 07:22
Por: JONICE DE DEUS E NÁGERA DOURAD

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Ontem, tráfego ficou paralisado na avenida Voluntários da Pátria para estudos arqueológicos; O trânsito foi liberado no
Ontem, tráfego ficou paralisado na avenida Voluntários da Pátria para estudos arqueológicos; O trânsito foi liberado no
Uma faixa da avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) será interditada hoje devido às pesquisas arqueológicas para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O bloqueio acontece no trecho próximo a avenida Mato Grosso, sentido-centro, e os agentes de trânsito, populares “amarelinhos”, darão apoio aos trabalhos. 

Segundo o Consórcio VLT, responsável pelas análises, ao todo são 10 pontos de estudo desde a av. Mato Grosso até o início da avenida XV de Novembro. 

Ontem, a Rua Voluntários da Pátria esteve interditada até às 17h para a pesquisa, o que impediu o acesso dos motoristas que vinham da avenida Prainha em direção ao Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). 

Segundo a comerciante, Cirlene Ribeiro, essa foi a primeira intervenção na via por causa das obras para a Copa de 2014 e a diminuição no movimento, segundo ela, deve-se mais ao frio do que a interdição. 

Na segunda e terça-feira, uma equipe da CAB fez manutenção em um encanamento e prejudicou o trânsito da região, causando congestionamentos. 

CONSÓRCIO – As pesquisas são feitas por um grupo de arqueólogos em parceria com a equipe de Meio Ambiente do Consórcio VLT. Na ação os materiais rochosos são coletados, peneirados, analisados e fotografados. O objetivo é estudar o solo antes da implantação do modal. 

Os estudos são o motivo do atraso no começo das obras do VLT na avenida Tenente Coronel Escolástico. De acordo com o Consórcio, o maquinário somente iniciará os trabalhos após os resultados das análises. 

DESPRAIADO - Empresários, moradores e motoristas não vêem a hora das obras do viaduto do Despraiado, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, serem totalmente concluídas e os trechos interditados liberados para o tráfego de veículos. O elevado é a primeira grande obra de mobilidade urbana, visando a Copa do Mundo de 2014, prevista para ser entregue na Capital. Porém, a entrega é aguardada desde maio passado, conforme estava previsto pela Secretaria Extraordinária para a Copa (Secopa). 

Por meio da assessoria de imprensa, a Secopa informou que o viaduto será colocado à disposição da população até o fim de agosto próximo. É o que espera Adnan Santana, gerente de um estabelecimento comercial diretamente afetado pelos serviços. “Estamos ansiosos para que liberem o mais rápido possível para que as vendas sejam aquecidas em até 90%”, disse. 

Santana conta que o estabelecimento está trabalhando no limite e a situação só não é mais delicada porque possui clientes cativos. “Mesmo com os desvios, os clientes fiéis não deixam de nos procurar”, comentou. 

Gerente de outro estabelecimento, Paulo Fernandes, afirma que não teve grandes prejuízos com por conta dos trechos interditados. Porém, reconhece que a expectativa é grande. “Desde abril, no aniversário de Cuiabá, a gente escuta falar na entrega da obra. Com a conclusão vai melhorar o fluxo de carros, o que também vai ser bom para nós”, comentou. 

Além do reflexo negativo no movimento de clientes, os dois gerentes lembram que a obra traz outros transtornos como a poeira, que adentra os imóveis e obriga que a limpeza seja feita constantemente. 

O motorista e corretor de imóveis, Carlos Alberto Júnior, conta que mora na rua Afonso Pena, no Despraido. "Por conta das interdições, o fluxo de carros no bairro aumentou muito e isso acaba tornando as ruas residenciais mais perigosas e atrapalhando, principalmente, nos horários de picos. Com o fim da obra, deve haver uma redução no movimento", espera. 

Apesar da ansiedade, a entrega da obra traz outra preocupação. "Embaixo vão ficar espaços vazios, propícios para o abrigo de mendigos e o que a gente espera é que seja feito algo para que isso não aconteça. Em São Paulo fecharam os viadutos para que não haja moradores de rua", comentou Carlos





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