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Internacional
Quarta - 24 de Julho de 2013 às 15:53

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A chanceler peruana, Eda Rivas, se reuniu nesta quarta-feira com o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, com quem analisou as relações bilaterais e concordou sobre a necessidade de avançar na integração física através das fronteiras amazônicas.


 
"Devemos aprofundar a aliança estratégica assinada por ambos os países há dez anos", apontar um maior desenvolvimento conjunto "com inclusão social" e apostar em projetos de infraestrutura física que ajudem a potencializar o comércio, declarou Rivas em entrevista coletiva com Patriota.


 
Entre alguns exemplos de projetos tombados ao desenvolvimento do comércio, a ministra citou a Rodovia Interoceânica, que parte do porto brasileiro de Santos no Atlântico, atravessa a Bolívia e chega a terminais portuários do Chile e Peru no Pacífico.


 
Essa estrada seria inaugurada em abril passado pelos presidente do Brasil, Dilma Rousseff; da Bolívia, Evo Morales, e do Peru, Ollanta Humala, mas esse encontro foi adiado e ainda não se fixou uma nova data, explicou Rivas.


 
A ministra assegurou, no entanto, que "apesar da estrada não ter sido inaugurada oficialmente, já está pronta e já está ajudando o comércio" dos países.


 
Patriota destacou que nos últimos meses cresceu a troca na fronteira entre o Brasil e o Peru, que atribuiu precisamente a essa maior integração física bilateral.


 
Rivas também ressaltou que para este ano espera-se um aumento dos fluxos comerciais entre Peru e Brasil, que em 2012 chegaram ao recorde histórico de US$ 3,7 bilhões.


 
Além disso, Rivas e Patriota destacaram a cooperação bilateral em matéria de segurança fronteiriça e combate ao narcotráfico, duas áreas em que se comprometeram a continuar afinando os mecanismos de vigilância conjuntos.


 
Os ministros explicaram que durante a reunião que tiveram hoje em Brasília, a primeira desde que Rivas assumiu o cargo, em maio, também fizeram uma análise da situação regional.


 
Patriota explicou que a discussão ganhou fôlego com a crescente importância da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), cuja presidência rotativa está em mãos do Peru e passará a ser exercida pelo Suriname a partir de agosto.




Fonte: EFE

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