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Policia MT
Sexta - 26 de Fevereiro de 2010 às 03:53
Por: Adilson Rosa

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Agressor disse não se lembrar de ter feito nada contra irmã. Segundo a mãe, estava sob efeito de droga
Agressor disse não se lembrar de ter feito nada contra irmã. Segundo a mãe, estava sob efeito de droga

O entregador de água Admil Martins da Silva, de 22 anos, acusado de estuprar sua irmã de 13 anos de idade, foi localizado ontem de manhã, na região do Coxipó, por policiais militares do 9º Batalhão.

Na terça-feira de madrugada, ele violentou a irmã em sua própria casa, no bairro Altos do Coxipó, segundo sua mãe que procurou a Delegacia do Complexo do Coxipó para registrar queixa.

Conforme a mulher, Admil chegou em casa sob efeito de drogas e álcool. Tentou abusar da irmã, que correu. Ele, então se armou com uma faca e abusou da irmã. Em seguida, fugiu e não mais retornou. Traumatizada com os fatos, a mãe procurou a polícia. Desde então, os parentes e a polícia tentavam localizá-lo.

Ontem de manhã, um tio viu o jovem trabalhando na distribuidora de água e acionou a polícia. Como não estava mais em período de prisão em flagrante, ele foi indiciado pelo crime. O delegado plantonista deverá pedir a prisão preventiva dele.

Os familiares que estiveram na delegacia ficaram horrorizados com os acontecimentos. Disseram não acreditar que um irmão estuprou a própria irmã.

“Quem usa droga pode fazer de tudo e depois não se lembrar de nada”, observou um policial plantonista.

Questionado sobre o estupro, o entregador de água disse não se lembrar do que aconteceu e não soube explicar o motivo de ter saído de casa, logo após o abuso sexual contra a irmã. “Não sei de nada não. Não fiz nada contra minha irmã”, garantiu.

No início da tarde, o caso foi transferido para a Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), onde a delegada Mara Rúbia de Carvalho solicitou a prisão preventiva do acusado. Ela entrou com pedido na Vara Especializada de Violência Doméstica da Capital.

Como se trata de crime hediondo, policiais plantonistas acreditam que a prisão do rapaz poderá ser decretada nas próximas horas. Os policiais lembraram que se trata, acima de tudo, de uma violência contra a mulher.

Investigadores acrescentaram que é mais comum do que se imagina a violência sexual entre irmãos. “A violência sexual maior está dentro de casa. São pessoas próximas que a praticam”, disse um policial.

Admil pode pegar de 8 a 15 anos de prisão se condenado pelo crime de estupro de vulnerável, previsto na nova lei de crimes contra a dignidade sexual. A pena é específica para qualquer ato de natureza libidinosa contra menores de 14 anos.






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