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Meio Ambiente
Terça - 23 de Fevereiro de 2010 às 03:53
Por: Eric Brücher Camara

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Empresas brasileiras estão na ponta e no pé do primeiro Environmental Tracking Carbon Ranking – uma lista divulgada em Londres nesta segunda-feira que compara mil companhias do mundo de acordo com a sua emissão de gases que provocam o efeito estufa, levando em conta ainda níveis de transparência e verificação.

A lista é um dos seis índices criados pela organização não-governamental Environmental Investment Organisation (Organização de Investimento Ambiental) como um incentivo a iniciativas de redução de emissões de empresas.

Além do ranking Global 1000, que reúne as maiores empresas de cada região, a EIO também criou os índices Global 800 (com as 800 maiores companhias do planeta), e os regionais: BRIC 100 (apenas com as cem maiores empresas de Brasil, Rússia, Índia e China), Europa 300, América do Norte 300 e Ásia-Pacífico 300.

No Global 1000 divulgado nesta segunda-feira, a Natura Cosméticos ficou em primeiro lugar. Em seguida vêm a dinamarquesa Novozymes, a britânica AstraZeneca, a dinamarquesa Vestas Wind Systems, as japonesas Panasonic Electrics e Panasonic Corporation e a espanhola Repsol YPF.

Extremos

Já a Petrobras teve avaliação praticamente inversa na 998ª posição, ficando na frente apenas da americana Berkshire Hathaway e do Banco Comercial e Industrial da China.

Os rankings levam em conta os níveis de transparência e divulgação das emissões de carbono de todas as companhias e procura verificar as informações declaradas.

"Os rankings oferecem uma oportunidade estratégica para tomar-se a iniciativa. Ele simplesmente requer que o sistema de investimento seja persuadido a acompanhar uma série de índices que são virtualmente idênticos aos que já são acompanhados", afirmou o economista Michael Gill, fundador e idealizador do índice.

Dois bancos brasileiros se encontram nas últimas posições do ranking. O Bradesco está em 982º, oito posições abaixo do Banco do Brasil. Já o Itaú ficou em 569º, dez posições atrás do Santander Brasil.

Já a empresa petrolífera do magnata Eike Batista, a OGX, também ocupa o pé da tabela, no posto 950, 40 posições abaixo da Gerdau.

A Natura é a única empresa brasileira entre as 200 mais "verdes", de acordo com o Global 1000. Depois dela, vem a Vale em 239º lugar.

No pé da lista, além da Petrobrás estão quatro empresas americanas (Hathaway, General Electrics, Philip Morris e Goldman Sachs, duas russas (Rosneft e Gazprom), duas chinesas (o já citado banco e a empresa petrolífera e química do país) e uma francesa (Sanofi-Aventis).






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