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Ciência/Pesquisa
Sábado - 20 de Fevereiro de 2010 às 17:08

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Cientistas anunciaram nesta sexta-feira (19) mais um obstáculo na luta contra a Aids.

A vacina que, em setembro do ano passado, ganhou destaque por conseguir diminuir em 31% o risco de contaminação por HIV em voluntários na Tailândia, na verdade não funciona tão bem.

Segundo os próprios pesquisadores que a testaram, a proteção que ela oferece é apenas temporária --cerca de um ano.

O valor de 31% pode não parecer alto. Realmente seria necessário mais do que isso para que fosse viável produzir uma vacina em grande escala. Mas era a primeira vez em que uma vacina tinha algum grau de sucesso, mesmo que parcial.

A esperança era que, a partir dela, fosse possível desenvolver uma imunização mais eficaz.

Por isso, na época, os cientistas envolvidos na pesquisa estavam otimistas. Eles pertenciam a órgãos americanos --incluindo o Exército-- e tailandeses, além de uma empresa e uma ONG, donas cada uma de metade da vacina.

Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, um dos financiadores do teste na Tailândia, disse então: "Faz mais de 20 anos que todas as vacinas foram essencialmente fracassos. Parece que estávamos tateando por um corredor escuro, até que uma porta finalmente se abriu".

A porta continua aberta, mas agora parece que será ainda mais difícil atravessá-la.






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