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Terça - 23 de Julho de 2013 às 21:14
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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O reconhecimento, pela China e Panamá, da cachaça como produto genuinamente brasileiro. Este é um dos principais assuntos da pauta que será debatida pelos participantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça, que se reúnem nesta quinta-feira (25), a partir das 9h, em Belo Horizonte (MG). 


 
Em abril deste ano a divisão do governo norte-americano especializada no comércio de álcool e tabaco publicou registro reconhecendo a cachaça brasileira como um produto genuinamente brasileiro. 


 
A solicitação havia sido feita pelo governo brasileiro e estava em análise desde abril de 2012. Em contrapartida, o Brasil teve que reconhecer o bourbon e o Tennessee Whiskey (variedade da bebida fabricada no estado norte-americano) como bebidas típicas norte-americanas.


 
À época, o presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), César Rosa, avaliou que a medida deverá elevar a comercialização da bebida nos Estados Unidos, que hoje está na casa dos 700 mil litros, para 30 milhões de litros por ano.


 
O reconhecimento objetiva fazer com que a bebida seja mais valorizada no mercado internacional, e isso reflete em incremento nas vendas para o exterior.


 
Breve história da cachaça


 
Após o esmagamento dos caules da cana, escravos cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, servida aos animais. Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico: a cachaça. Mas esta é apenas uma das hipóteses levantadas para o surgimento da bebida.


 
Outra hipótese conta que, certa vez, os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. Na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”.


 
Nessa mesma situação, a cachaça que pingava do teto atingia em cheio os ferimentos que os escravos. O ardor causado pelo contato dos ferimentos com a cachaça teria dado o nome de “aguardente”. Inicialmente, a cachaça aparecia descrita em alguns relatos do século XVI como uma espécie de “vinho de cana” somente consumida pelos escravos e nativos, como relata documento do site Brasil Escola.





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