Com apoio da cúpula do PT, Farina deve assumir no lugar de Wellington
De “olho” na candidatura a deputado estadual, o médico Alencar Farina (PT) deve ser o próximo a assumir a cadeira na Câmara Federal na vaga do titular Wellington Fagundes (PR). Ele é o terceiro suplente da coligação formada por PMDB, PTB e o extinto PL, que na fusão com o Prona, transformou-se no atual PR. “Uma das condições para eu disputar a cadeira na Assembleia Legislativa é ficar por pelo menos 121 dias na vaga de deputado federal, caso contrário não vale apena me afastar das atividades profissionais”, analisa.
Embora tenha trocado o PL pelo PT, Farina revela que Wellington pretende cumprir o acordo firmado no pleito para ceder a vaga. Por este esquema de rodízio, já ocuparam a cadeira do republicano o primeiro suplente Victório Galli (PMDB). Em seguida, o titular abriu espaço para o segundo suplente, Ricarte de Freitas (PTB). Agora, é a vez de Farina.
A posse dele na vaga de Wellington é articulada pelo deputado federal Carlos Abicalil, presidente regional do PT. Ele avalia que é importante ter mais um deputado petista na Casa às vésperas das novas eleições. “O Abicalil e o Wellington tiveram uma boa conversa em Brasília. Vou sentar com eles na próxima semana novamente para tratar deste assunto”, informa Farina
Independente das negociações e das atividades profissionais, o médico já figura como um dos principais pré-candidatos do PT na Baixada Cuiabana. Em 2004, ele concorreu a vice-prefeito de Cuiabá na chapa encabeçada por Alexandre César, hoje deputado estadual. Eles conseguiram chegaram ao segundo turno, mas foram derrotados pelo prefeito Wilson Santos (PSDB). Em 2008, Farina conquistou o posto de primeiro suplente do PT na Câmara de Cuiabá, com mais de 2,8 mil votos. O titular da vaga do partido é o médico Lúdio Cabral, outro forte pré-candidato à Assembleia.
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