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Quinta - 18 de Fevereiro de 2010 às 06:40
Por: Jean Campos

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A 41 dias de assumir a chefia do Poder Executivo, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) continua cauteloso quando o assunto é a composição de seu secretariado. “Não vou divulgar nomes para não criar expectativas. A posição final todos saberão somente no dia 31 de março”, afirmou, ontem, Silval Barbosa, estabelecendo a saída do governador Blairo Maggi (PR) do cargo como a data de divulgação dos titulares das pastas do Governo. Silval não confirma, mas a expectativa é de que o PP, considerado o fiel da balança na eleição deste ano, tenha o seu espaço ampliado no governo peemedebista.

Todos os secretários serão exonerados, no dia 31 de março, junto com o pedido de renúncia do governador, que abre mão do mandato para disputar o Senado. Caberá a Silval montar sua equipe. O peemedebista explica que sua maior preocupação é com quem vai deixar o cargo, uma vez que seis secretários adiantaram que não pretendem retornar às secretarias porque irão trabalhar candidaturas na Eleição 2010.

Segundo ele, seis secretários já confirmaram que não retornam: de Ciência e Tecnologia, Chico Daltro; de Educação, Ságuas Moraes; de Esportes e Lazer, Baiano Filho; de Projetos Estratégicos, José Aparecido dos Santos, o Cidinho; de Desenvolvimento Rural (Seder), Neldo Egon Weirich; e mais o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), Leôncio Pinheiro.

Teodoro Lopes, o Doía, havia sinalizado que também sairia da presidência do Detran, contudo recuou do projeto para apoiar a candidatura à reeleição do deputado estadual Mauro Savi (PR).

Para chegar à definição sobre o assunto, Silval conta que vem mantendo reuniões com representantes das siglas de sustentação e com o próprio governador Blairo Maggi. Na semana passada, Maggi declarou que, após conversas, o sucessor sinalizou que fará o mínimo de mudanças possível.

Silval vem mantendo conversas com o governador sobre as mudanças e sinaliza que em algumas áreas estratégicas do governo os secretários vão continuar. Porém, há cargos que serão colocados à disposição de partidos aliados.

Um dos principais motivos pelo qual o peemedebista vem mantendo discrição tem a ver com a declaração de Maggi, que avaliou que Silval terá a difícil missão de comandar o Governo mantendo as articulações com os partidos da base de sustentação.

Silval terá que reavaliar a participação de partidos como o DEM que, desde a primeira gestão do governador Blairo Maggi, vem participando do governo e, agora, se encontra no lado oposto para a disputa eleitoral. O mesmo ocorre com o PSB, que caminha para colocar outro adversário da chapa de Silval, caso concretize a candidatura do empresário Mauro Mendes ao governo.

Silval avisou recentemente que vai administrar com os partidos que darão sustentação à sua candidatura. O DEM não tem indicação no primeiro escalão do governo, nem mesmo o PSB.






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