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Cultura
Terça - 02 de Fevereiro de 2010 às 09:54
Por: Viviane Saggin

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Exposições de pinturas, fotografias e instalação integram a programação do Museu do Morro da Caixa D’Agua Velha para 2010. As produções foram selecionadas por meio do Edital de Exposições Temporárias para o ano de 2010, cujo intuito é de promover a reflexão e a difusão da produção contemporânea de artes visuais. A previsão é de que as mostras entrem em cartaz, sucessivamente, a partir da segunda quinzena deste mês.

Ao todo, seis projetos foram selecionados e dois convidados. São eles: Na Ferrugem do Tempo Des-vendo as cores da Memória (fotografia), do Coletivo Eu e Meus Amigos Imaginários; Santos e Arte no Imaginário (pintura), de Rimaro e Elieth Gripp; Mente Vazia, Alma Colorida (pintura), de Dani Tâmara; Exposição Cenário Cultural (fotografia), de Nariel Latskiu; Intersecções no Tempo (fotografia), Ordilei Caldeira; e Frases e Reflexões (fotografia), de Sebastião Cunha. Como convidados, vão expor no Museu do Morro os artistas Nilson Pimenta, com a mostra de pintura A Mistura, e Sebastião Silva, com a instalação Filtrando Forma e Cores.

De acordo com a presidente da Associação dos Amigos do Morro, Ligiane Dauzacker, a realização de exposições temporárias visa contribuir para a dinamização do Museu, consolidando seu papel como centro de debate, formação e referência sobre arte para a comunidade. “Nesta semana, vamos convidar os proponentes dos projetos selecionados para alinhar as datas das exposições’, informou Ligiane.

Além das exposições, o Museu da Caixa D’Agua Velha irá abrigar duas edições do Bazar do Morro, projeto que reúne obras de artistas mato-grossenses, a preços populares. Marcadas para ocorrer nos meses de abril e novembro, a iniciativa, criada em dezembro de 2008, ganhou o gosto dos visitantes e a cada edição atrai mais apreciadores das artes. Diversos artistas como Adir Sodré, João Sebastião, Marcio Aurélio, Nilson Pimenta, Dani Tâmara, entre outros, já levaram sua arte para os corredores do espaço.

Na agenda, estão previstas sessões de cinema, assinadas em parceria com o coletivo Cellula audiovisual, e cursos.

História e funcionamento

Construído no século XIX e entregue à população em novembro de 1882, durante 142 anos, o local, que hoje abriga o museu, foi o único reservatório de água de Cuiabá. As caixas d"água submersas, formadas por duas galerias, recebiam água direto do Rio Cuiabá e por gravidade distribuíam para as bicas espalhadas em diferentes pontos da cidade. Dessas bicas, os moradores abasteciam suas casas, carregando em baldes sobre a cabeça, em charrete e no lombo de cavalos.

O reservatório foi edificado na gestão do coronel José Maria de Alencastro como presidente da Província de Mato Grosso. De estilo romano, com pedras canga e cristal e argamassa de areia lavada com cal virgem, porque na época ainda não existia cimento, o depósito tinha capacidade para armazenar um milhão de litros de água.

A estrutura conta com três vãos de 13 metros de largura, cada um com 45 metros de comprimento e cuja arquitetura lembra os arcos da Lapa, no Rio de Janeiro.

O museu - vinculado a Secretaria da Cultura de Cuiabá e gerenciado pela Associação dos Amigos do Museu do Morro - conta com mostra permanente de objetos que compuseram sua própria história, como tubos de ferro fundido e registros usados no controle da distribuição de água.

Atendimento ao público

De terça a sexta: das 09h às 12h e das 14h às 18h.

Sábado e Domingo: das 10h às 12h e das 13h às 17h.

Valores

R$ 2,00 (adulto)

R$ 1,00 (06 a 12 anos, estudante c/ carteirinha, e  acima de 60 anos)

Gratuito (0 - 5 anos)






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