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Economia
Terça - 19 de Janeiro de 2010 às 10:12
Por: Leandro J. Nascimento

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O ano terminou com boas notícias para cidades da região Norte de Mato Grosso, em especial Sorriso e Nova Mutum. Ambas figuraram no ranking das maiores exportadoras do Estado ocupando, pela ordem, a terceira e a quinta posições, segundo apontou o último balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nas duas localidades verificou-se incremento nos negócios efetuados no acumulado janeiro a dezembro, no comparativo com 2008.

Conforme o MDIC, Sorriso (atualmente maior produtora nacional de soja), exportou equivalente a US$ 445,7 milhões, crescimento de 59% frente a 2008. Neste último ciclo as vendas ao mercado internacional haviam alcançado US$ 280,2 milhões. O agronegócio continua como principal incentivador da balança comercial. Tratando-se dos produtos mais vendidos o destaque é a soja (com US$ 329,7 milhões vendidos) seguida pelo milho (US$ 112 milhões).

Já Nova Mutum embarcou US$ 407,3 milhões, resultado 131% acima do de 2008 quando movimentaram-se US$ 176 milhões. Quem puxou a alta nos negócios foi a soja. As exportações deste produto chegaram a US$ 195,3 milhões. De bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja embarcados US$ 98 milhões e em milho US$ 51,1 milhões.

Completaram a lista de maiores exportadoras em 2009 Rondonópolis (campeã), Sapezal (vice) e Cuiabá (4ª). De todas as cidades, apenas Rondonópolis verificou baixa em seus negócios. Mesmo assim, os US$ 923,8 milhões foram suficientes para mantê-la na posição de destaque. Em 2008 foram movimentados US$ 1 bilhão.

Em Sapezal houve crescimento de 61% nas vendas. De US$ 383,5 milhões avançaram a US$ 617,9 milhões. A mesma situação verificou-se em Cuiabá onde o incremento nos embarques superou 129%. De janeiro a dezembro de 2008 a capital do Estado exportou US$ 192 milhões e, um ano depois, US$ 440 milhões.

De forma geral em Mato Grosso as exportações também cresceram. Foram US$ 5,9 bilhões ante US$ 4,7 bilhões de 2008. As importações, isto é, que representam as aquisições feitas pelo Estado junto aos mercados do exterior, apresentaram baixa: de US$ 1,2 bilhão (2008) para US$ 799,4 milhões.






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