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Esportes
Sexta - 15 de Janeiro de 2010 às 18:46

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A Costa do Marfim conquistou vaga na próxima fase da Copa Africana de Nações ao derrotar o time de Gana nesta sexta-feira, por 3 a 1, em sua segunda e última partida na etapa de grupos da competição --o Grupo B tem apenas três componentes, já que o Togo desistiu de disputar a competição após ser alvo de um atentado que matou duas pessoas, na semana passada.

Na estreia, a Costa do Marfim apenas empatou sem gols com Burkina Fasso. Com a vitória desta sexta, vai a quatro pontos, contra um dos rivais. Gana, que fez sua primeira partida, continua sem pontuar e decide a segunda vaga contra Burkina Fasso na próxima terça-feira.

O primeiro gol saiu com Yao Gervinho, que recebeu cruzamento vindo da direita e apenas desviou a bola, dentro da grande área, para as redes, aos 23min de jogo. Na comemoração, o goleiro marfinense Barry aproveitou para fazer uma homenagem ao Togo, com uma faixa.

O volante Michael Essien, do Chelsea, que começou a partida no banco por conta de uma contusão, jogou o segundo tempo no lugar de Narry.

Na bola parada, Siaka Tiene ampliou o marcador para a Costa do Marfim. Em uma falta lateral, típica de cruzamento na grande área, o jogador bateu direto para o gol, sem chance para o goleiro, aos 22min do segundo tempo.

O craque do time, Didier Drogba, também do Chelsea, fechou a conta aos 45min do segundo tempo: aproveitou cruzamento na área e subiu para, de cabeça, escorar para o gol.

No minuto seguinte, o zagueiro marfinense Bamba cometeu pênalti. Asamoah Gyan deslocou o goleiro na cobrança e diminuiu.

O time marfinense, que será adversário do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo-2010, conta com jogadores de equipes do primeiro escalão do futebol mundial, como o próprio Drogba e Salomon Kalou (Chelsea), Yaya Touré (Barcelona) e Emmanuel Eboué (Arsenal).

Gana, de Essien, também está na Copa, no Grupo D, ao lado de Alemanha, Sérvia e Austrália.

Togo

O ônibus do Togo foi metralhado quando cruzava a fronteira da região de Cabinda, onde acontecem os jogos do Grupo B. O território é um enclave angolano localizado entre Congo (Brazzaville) e a República Democrática do Congo.

As Flec (Forças de Libertação do Estado de Cabinda), que querem a autonomia da região, rica em petróleo, reivindicaram a autoria do ataque, alegando que o verdadeiro alvo eram os militares angolanos que escoltavam a delegação togolesa.

Duas pessoas morreram no atentado: o chefe de comunicação e o assistente técnico da seleção, ambos togoleses. Além disso, o goleiro Kodjovi Obilale, baleado, foi levado para Johannesburgo, África do Sul, para ser operado.






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