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Economia
Terça - 12 de Janeiro de 2010 às 04:28
Por: Vívian Lessa

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A contratação temporária em Mato Grosso no final de 2009 chegou a 7,500 mil trabalhadores, dos quais, entre 5% e 6% devem ser efetivados pelas empresas. A informação é do vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT), Hermes Martins. Segundo ele, devido a expectativa positiva dos setores, o percentual de efetivação dos funcionários que foram contratados para compor o quadro temporário de final de ano, pode ser superior a 6% em 2010.

"A crise não nos abalou. O empresariado mato-grossense está mais confiante e contratando mais". Conforme Martins, o destaque foi para as contrações no comércio, como para o cargo de vendedores. Ele ainda lembra que o volume de contratações temporárias do final de 2009 foi cerca de 20% superior ao desempenho do ano passado, de cerca de 4,8 mil contratos.

Em uma outra estimativa, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), aponta que em Mato Grosso foram contratados 2,350 mil funcionários, número que representa 23,59% das contratações realizadas na região Centro-Oeste, com participação de 1,88% no quadro de trabalhadores temporários do país. De acordo com a pesquisa, na lista regional, Mato Grosso perde somente para Goiás, que contratou 3,988 mil funcionários.

O Distrito Federal segue na terceira posição com 1,9 mil contratações e Mato Grosso do Sul, na última posição do ranking regional, com 1,725 mil trabalhadores contratados no fim de 2009. No ranking nacional, o estado mato-grossense ocupa a 12ª colocação entre os que mais contrataram em 2009. A liderança é mantida por São Paulo, que deteve 58,37% das contratações brasileira, totalizando 40,438 mil trabalhadores. A segunda posição é ocupada por Minas Gerais, que contratou 15,788 mil funcionários temporários.

A pesquisa, encomendadas pela Asserttem e realizado pelo Instituto de Pesquisa Manager (Ipema), levou em consideração contratos formais de trabalho temporário, de acordo com a Lei 6.019/74, excluindo modalidades de contratação como estagiários, terceirizados e contratos informais. As funções mais solicitadas foram: vendedores, fiscais de loja, empacotadores atendentes, estoquistas, etiquetadores, operadores de telemarketing, entre outros.





Fonte: A Gazeta

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