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Politica MT
Segunda - 11 de Janeiro de 2010 às 19:25
Por: Fernando Duarte

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AL/MT

O deputado Wagner Ramos (PR) disse ao governador Blairo Maggi e ao secretário de Estado de Infraestrutura, Vilceu Marcheti, considerar “injusto e desleal” o modelo de pesagem que existe no posto próximo ao trevo Cuiabá/Jangada, 82 km da capital, pela rodovia BR-163/364. Naquele posto é controlado o peso dos veículos que trafegam apenas do médio norte rumo à Capital. O parlamentar pediu a instalação de uma segunda balança no local pra controle e fiscalização dos veículos que partem de Cuiabá para aquela região.

Segundo ele, a medida servirá para corrigir o que considera uma falha grave que contraria – inclusive – a Constituição Federal. “Ela vem afetando os comerciantes e outros empresários de todo o interior de Mato Grosso. Sabemos que é dever de todos pagar seus impostos e direito – também – de reclamar e solicitar providências quando existir uma desigualdade, seja ela qual for”, observou o republicano.

Conhecedor do problema, Wagner Ramos, vem recebendo centenas de reclamações sobre o assunto, entre elas uma recebida por meio de indicação do vereador Luiz Henrique Barbosa Matias (PTB), de Tangará da Serra.

“Acontece que as cargas que saem do interior do estado e passam pela capital são rigorosamente pesados, sem tolerância de qualquer de excesso de peso, o que obrigaria o infrator a responder ao rigor da lei. Isso é justo. Ocorre que comerciantes e outros empresários da capital vêm sendo beneficiados com a inexistência de controle e fiscalização de peso de seus caminhões no trajeto em sentido contrário”, disse Ramos. Ele alertou que, assim, muitos destes últimos tiram proveito do excesso de peso para baixar o custo de transporte e conseqüentemente de sua mercadoria, o que deixaria uma margem de custos menor da capital para o interior, colocando em desvantagem os produtos do interior.

“Nosso propósito é que todos possam ser tratados com igualdade e que os mercados possam trabalhar com uma concorrência leal, de igual pra igual. Por isso, estamos alertando o governador Blairo Maggi e o secretário Vilceu Marcheti, e pedindo que seja corrigida essa discrepância gritante que prejudica muito os empresários e o mercado do médio norte mato-grossense”, concluiu Wagner Ramos.






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