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Politica Brasil
Sexta - 08 de Janeiro de 2010 às 22:03

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O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse nesta sexta-feira que manterá a luta pelo impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), acusado de participar de um esquema de arrecadação e pagamento de propina a aliados.

"A Ordem mantém sua posição vigilante, exigindo ética na política, e não recuará um milímetro em sua posição de cobrar o impeachment do governador Arruda e dos demais envolvidos no escândalo", afirmou.

Britto defendeu a saída do governador depois que se tornou público o fato de que notícias referentes ao escândalo envolvendo Arruda desapareceram do site da OAB-DF.

As páginas, que traziam reportagens sobre o escândalo do mensalão do DEM, sumiram dias após o novo presidente da entidade, Francisco Caputo, tomar posse do cargo. Caputo é membro do escritório de advocacia que defende Arruda.

Logo após o surgimento das imagens em que o governador aparece recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, a OAB-DF, então presidida por Estefânia Viveiros, protocolou na Câmara Legislativa pedido de impeachment contra Arruda e de cassação dos deputados envolvidos no caso. Apesar de achar estranho o sumiço das notícias, Viveiros não quis comentar o fato.

Procurada, a assessoria da OAB-DF alegou que todo o site foi retirado do ar no último dia 5 para atualização de dados sobre a nova presidência. Disse, ainda, que o problema deve ter sido técnico, pois, "não houve nenhuma ordem para que as notícias referentes ao caso envolvendo Arruda fossem retiradas". A entidade afirmou que as páginas devem voltar ao ar em breve.

Além de defender a saída de Arruda, o presidente nacional da OAB também criticou o retorno do deputado Leonardo Prudente (sem partido) à presidência da Câmara Legislativa do DF. "Sua volta ofenderia a consciência cívica da sociedade brasileira", afirmou Britto.

Prudente foi flagrado em um vídeo colocando dinheiro nas meias no suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal. Após a divulgação do vídeo, ele deixou o cargo, mas reassumiu no último dia 30 o comando da Casa depois de pedir afastamento por 60 dias.






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