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MT Eleições 2014
Quinta - 07 de Janeiro de 2010 às 03:18
Por: Jean Campos

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Nem mesmo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve impedir o avanço das articulações que colocam a primeira-dama e secretária do Trabalho, Emprego e Cidadania, Terezinha Maggi (PR), como uma das opções para disputar o cargo de vice-governadora. O atual vice-governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou, ontem, que ainda não descartou a hipótese de militar ao lado de Terezinha, fato que animou os peemedebistas mato-grossenses.

“São vários doutrinadores que entendem que existe possibilidade jurídica da primeira-dama se candidatar. Não desistiremos da ideia sem, antes, consultarmos formalmente o TSE”, disse Silval. Conforme a resolução do TSE, se o governador já estiver exercendo o segundo mandato, seu parente de até terceiro grau não poderá concorrer ao mesmo cargo ainda que aquele renuncie no semestre anterior ao pleito.

O que é visto como uma oportunidade por Silval foi avaliado como especulação pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR). “É uma possibilidade legalmente impossível”, enfatizou Pagot, por telefone.

Apesar do impedimento jurídico, o PR vai se reunir, no próximo dia 26, para discutir a questão. Na hipótese de uma brecha jurídica permitir o avanço das discussões, Silval afirmou que o assunto deverá ser estendido às reuniões suprapartidárias. Além de Terezinha, nem mesmo o nome de Mauro Mendes ainda é descartado pelo peemedebista que continua declarando que dialoga com o PSB e “não vê o empresário Mauro Mendes como adversário”.

Embora tenha colocado um ponto final nas especulações de que seria o vice de Silval, o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) é outro nome que continua cotado para a composição. “É difícil trabalhar uma chapa suprapartidária sem dialogar e considerar a indicação de todos os partidos aliados. O candidato terá que ser um consenso. Ainda temos muito que conversar”, ponderou Silval Barbosa.

O PMDB trabalha inicialmente uma aliança com o PR e o PT, que ainda não se manifestou sobre a eleição deste ano.





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