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Quarta - 06 de Janeiro de 2010 às 03:16
Por: Marcos Lemos

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Prefeito Wilson Santos (PSDB)
Prefeito Wilson Santos (PSDB)
Após 15 dias de folga o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), reassumiu ontem pela manhã as atividades e deverá comandar ações que lhe permitam decidir até abril se deixa a função para concorrer a um novo cargo eleitoral ou se permanece e completa seu segundo mandato como administrador municipal da Capital do Estado. Wilson mantém como sigiloso o seu futuro político, que já é dado como certo de que em qualquer hipótese não fica à frente do Palácio Alencastro, sede da municipalidade cuiabana.

O prefeito em exercício, Chico Galindo (PTB), foi até o Aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, para recepcionar Wilson Santos que viajou com a família, o que propiciou automaticamente a transmissão da função de prefeito e já antecipou algumas decisões tomadas durante seu período de interinidade. O vice-prefeito Galindo tem uma relação muito sólida com o próprio Wilson Santos e com o governo do Estado.

Wilson Santos tem pela frente várias pendências a serem resolvidas para construir uma eventual candidatura ao governo. A primeira é a questão da pesquisa a ser realizada em fevereiro entre ele e o senador Jaime Campos, do Democratas, que pode vir a ser o candidato caso esteja em melhores condições e se confirme a coligação PSDB/DEM que é sólida em nível nacional, mas tropeça em Mato Grosso.

Fora isso, questões administrativas terão que ser solucionadas, como a retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que já se encontram com o cronograma atrasado e estão paralisadas por decisões judiciais desde que uma operação da Polícia Federal desmontou um suposto esquema de favorecimento na concorrência que levou a contratação das empreiteiras, que depois tiveram os processos arquivados. Pelos prazos, os resultados só deverão estar prontos em abril ou maio, quando Santos não será mais prefeito se quiser disputar as eleições de 2010, pois a lei exige a desincompatibilização até seis meses antes do pleito, marcado para 3 de outubro vindouro.





Fonte: A Gazeta

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