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Internacional
Segunda - 04 de Janeiro de 2010 às 15:43

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O presidente sul-africano, Jacob Zuma, 67, celebrou nesta segunda-feira o quinto casamento com uma festa tradicional em seu povoado natal. Ele, agora, é marido de três mulheres, após ter se divorciado de uma e ficado viúvo de outra.

A cerimônia de "udendwe", que corresponde à apresentação da noiva aos anciões e espíritos dos antepassados, aconteceu em Nkandla, na província de KwaZulu Natal. Essa cerimônia é o último passo para um processo iniciado há dois anos, quando Zuma pagou o dote para pedir a mão de Tobeka Madiba, mulher que tem 30 anos que ele e com quem já teve três filhos.

Desde o pagamento do dote, Madiba era considerada companheiro oficial do chefe de Estado e, nessa situação, assistiu, em maio passado, a cerimônia na qual Zuma prestou juramento como novo presidente da África do Sul.

Madiba assistiu à cerimônia com as outras duas mulheres do presidente, Sizakele Khumalo, que Zuma conhece há 50 anos e com quem se casou em 1973, e Nompumelelo Ntuli, de 35 anos, com quem contraiu casamento há dois anos. Há seis meses, as três primeiras-damas acompanha o presidente em visitas e cerimônias oficiais.

Zuma já foi casado com a ex-ministra das Relações Exteriores, Nkosazana Dlamini-Zuma, de quem se divorciou em 1998. Mesmo separados, os dois continuam amigos e Zuma a nomeou para o ministério do Interior. Além disso, o chefe de Estado é viúvo de Kate Mantsho-Zuma, que se suicidou em 2000.

Na África do Sul se sobrepõem dois sistemas legais: o direito comum familiar proíbe a poligamia, mas o direito tradicional permite que um homem tenha várias esposas. "Muitos políticos têm amantes e filhos que escondem, fingindo se monogâmicos. Eu prefiro ser honesto, amo minhas esposas e estou orgulhoso de meus filhos", disse Zuma, que reconheceu seus 18 filhos.

Segundo a imprensa local, o presidente pensa em casar mais uma vez. O "Sunday Times" afirmou que Zuma participou semana passada de uma cerimônia de "umbondo" (intercâmbio de regalos) com os pais de uma nova namorada, Bongi Ngema. A poligamia do sul-africano desatou uma polêmica durante a campanha eleitoral, quando Zuma foi tachado de machista e de conservadorismo social.

Mas antes disso, em 2006, Zuma desencadeou a fúria das associações feministas do país em um processo por estupro de uma jovem soropositiva, do qual foi considerado inocente. Ante o tribunal, o agora presidente reconheceu ter tido relações sexuais sem proteção com a jovem, mas a acusou de provocá-lo com roupas sumárias. Disse também que, depois das relações, tomou um banho para se "lavar do vírus" da Aids.





Fonte: AFP

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