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Nacional
Segunda - 04 de Janeiro de 2010 às 14:56
Por: Renata Giraldi

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Brasília - A subsecretária de Enfrentamento à Violência da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves, disse à Agência Brasil que estupros e violência sexual ainda fazem parte da realidade brasileira – de norte a sul do país. Segundo ela, é fundamental que as vítimas sigam uma espécie de guia de emergência em caso de agressão. “É uma realidade dura e cruel, infelizmente”, disse.

Por esse guia, a vítima deve prestar queixa em uma delegacia ou procurar o serviço médico mais próximo. O ideal, segundo a subsecretária, é que seja feito um laudo médico da paciente. Para ela, é fundamental prescrever exames contra doenças sexualmente transmissíveis e aids, além da pílula do dia seguinte, para evitar a gravidez indesejada.

Aparecida Gonçalves lembrou que é essencial prestar queixa contra o agressor para evitar a impunidade. De acordo com ela, a vítima deve ter um acompanhamento psicológico porque há um “trauma muito grande” causado pela agressão sexual.    

Segundo dados do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para a América Latina,  33% das mulheres entre 16 e 49 anos de idade sofrem algum tipo de abuso sexual. Para a ONU, a violência contra a mulher pode ocorrer de várias formas, como agressão física, ameaça, insultos, danos a bens pessoais e a forma considerada mais grave, o estupro.





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