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Economia
Quinta - 31 de Dezembro de 2009 às 08:56

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A cotação da moeda norte-americana contrariou as estimativas de mercado neste último pregão do ano. Enquanto se apostava em R$ 1,80, o preço se estacionou em R$ 1,74 no encerramento de 2009. A taxa que vai vigorar até o dia 4 de janeiro, quando o pregão será retomado, acrescenta decréscimos ao balanço anual da moeda, que teve neste ano, a maior desvalorização frente ao real da sua história: 25,32%.

Levando em conta a Ptax (taxa de câmbio média), a consultoria Economática apontou 2009 como o ano de maior desvalorização nominal (sem levar em conta a inflação do período) do dólar frente à moeda brasileira, superando os 18% registrados em 2003, primeiro ano da gestão Luiz Inácio Lula da Silva.

Desde esse ano, a desvalorização chega a quase 51%, ainda conforme os cálculos dessa consultoria.

O fim da recessão dos EUA, e o interesse renovado de grandes investidores globais por ativos brasileiros (sancionado pelo terceiro "grau de investimento" do país), explicam boa parte da variação do dólar no mercado doméstico. Mas o enfraquecimento da moeda também foi em nível mundial: os juros norte-americanos, mantidos próximos de zero, contribuíram para esse quadro.

Entre as principais notícias do dia, o Banco Central revelou que o fluxo de divisas do país segue constante: em dezembro (até o dia 24), o fluxo cambial foi positivo em US$ 2,15 bilhões. No acumulado deste ano, chega a US$ 28,89 bilhões, ante um saldo de apenas US$ 1,18 bilhão em 2008.

JUROS - Analistas destacaram a sondagem divulgada ontem pela FGV, que apontou para um aumento da utilização da capacidade instalada das indústrias no final deste ano, já pelo nono mês consecutivo. Esse cenário aponta para um crescimento dos investimentos e para a normalização do setor após a crise mundial recente.





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