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Nacional
Terça - 29 de Dezembro de 2009 às 09:59
Por: Paula Laboissière

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) começa a distribuir nesta semana vacinas contra a influenza A (H1N1) gripe suína. A ajuda é voltada para países que não têm condições de enfrentar a epidemia sozinhos. O Azerbaijão e a Mongólia serão os primeiros a receber os lotes. A vulnerabilidade de cada país e os preparativos para dar prosseguimento à vacinação foram alguns dos critérios adotados para a escolha. O aparecimento de um novo tipo de vírus da gripe marcou o ano de 2009 como a primeira pandemia do século 21. O último balanço da OMS indica que o vírus Influenza H1N1 matou pelo menos 11.516 pessoas e atingiu mais de 208 países em todo o mundo.

A doença foi detectada pela primeira vez em abril deste ano no México. Autoridades locais acreditam que o surto tenha começado no povoado de La Gloria, onde vive um menino de 5 anos que teria sido a primeira pessoa a ser infectada. Entretanto, a OMS classifica o local de origem da doença de "desconhecido".

O Influenza H1N1 é transmitido de pessoa para pessoa facilmente, da mesma forma que a gripe sazonal ou comum. A contaminação ocorre por meio da exposição a secreções de pessoas infectadas (tosse, espirros e superfícies contaminadas). Os sintomas incluem febre alta repentina, tosse, dores de cabeça, de garganta, musculares e nas juntas, secreção nasale, às vezes, vômito e diarreia.

O alerta para uma atenção especial em relação ao Influenza H1N1, de acordo com a OMS, baseia-se no fato de que, por se tratar de um novo vírus, ninguém além dos que já contraíram a gripe suína está imune. Há ainda a possibilidade de mutação do vírus para uma forma mais agressiva.

No Brasil, os primeiros casos foram detectados em julho deste ano. Atualmente, dados do Ministério da Saúde indicam que a taxa de infecção é de 14,5 casos para cada 100 mil brasileiros. Até o momento, 27.850 infecções foram confirmadas no país, sendo que 1.632 resultaram em morte (5,8%). Mais da metade das mortes (827) foi registrada na Região Sudeste, seguida pelo Sul do país, com 642.

Em outubro, o governo editou a Medida Provisória nº 469, que liberou crédito suplementar de R$ 2,168 bilhões para o enfrentamento da doença. A proximidade com o inverno no Hemisfério Norte e o temor de que a doença possa fazer ainda mais vítimas.





Fonte: Agência Brasil

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