Bancada tenta evitar corte de R$1,5 bi do orçamento para setor agrícola
Informado pelo Olhar Direto de que seriam cortados cerca de R$ 1,2 bilhão para políticas de preços mínimos e outros R$ 200 milhões para programas de sanidade animal, o deputado lamentou a decisão do governo.
“Cortar recursos para sanidade animal é deixar o país sujeito a todo tipo de doenças que afetam a produção e tiram a nossa competitividade. Sem falar que a política de preços mínimos é uma compensação aos elevados custos que o produtor enfrenta devido à precária infra-estrutura para o escoamento da nossa produção rural”, salientou.
Homero, que é representante do Centro-Oeste na Frente Parlamentar da Agropecuária, não descarta mobilizar a bancada ruralista e matogrossense para convencer o relator e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para que sejam mantidos os valores originais.
A coordenadora da bancada matrogrossense, senadora Serys Selhessarenko (PT/MT), acredita que o setor agrícola reconquistará os recursos que estão sendo cortados. “Não deviam cortar verbas que são importantes para a agricultura empresarial e para a agricultura familiar. Mas se for necessário, vamos buscar recursos extra-orçamentários ao longo do ano”, afirmou.
De acordo com o relator do orçamento, deputado Geraldo Magela, os cortes na agricultura foram decididos por ele mesmo para não prejudicar outros programas dos ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário e da Educação. “Decidi cortar na agricultura porque sei que a bancada ruralista é articulada e terá condições de se recuperar deste corte”, justificou.
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