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Internacional
Quinta - 17 de Dezembro de 2009 às 07:14

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O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, aceitou se submeter a um exame de DNA em um processo de paternidade movido por contra ele, informou nesta quarta-feira seu advogado, Marcos Farina. A ação judicial partiu da paraguaia Damiana Morán, que acusa Lugo de ser pai de seu filho Juan Pablo, de dois anos e meio.

"É isso mesmo. O presidente quer se submeter a esta prova e virar logo esta página", disse Farina à rádio Ñanduti, de Assunção. Farina afirmou ainda que o presidente aguardava apenas "trâmites legais e burocráticos" para anunciar a decisão.

Segundo o advogado, a expectativa é de que Lugo faça o exame nos próximos dias. Farina disse que a data do exame deverá ser definida pela Justiça local e que o resultado é esperado para janeiro.

O advogado de Damiana, Rodrigo Aguillar, disse à rádio Uno, também da capital paraguaia, que "a notícia [do exame de DNA] foi recebida com muita alegria". Ele disse que sua cliente não queria que a história se "arrastasse" por muito tempo.

Mulheres

Damiana, de 39 anos, é uma das três mulheres que, este ano, acusou o presidente e ex-bispo católico de paternidade não reconhecida.

Pouco antes da Semana Santa, em abril passado, Lugo admitiu a paternidade de um menino de dois anos com Viviana Carrillo, de 27 anos.

Em depoimentos à imprensa local, Viviana Carrillo disse ter tido um relacionamento de dez anos com Lugo, iniciado quando ela tinha 16 anos e ele, ainda bispo, 47. Segundo ela, o romance teria começado quando Lugo se hospedava na casa de sua madrinha.

Pouco depois, Benigna Leguizamón acusou o presidente de ser o pai de um de seus filhos, agora com sete anos, e apelou à Justiça para que Lugo realizasse exame de DNA.

Em seguida, surgiu o caso de Damiana.

Além dessas três acusações de paternidade, recentemente uma sobrinha de Lugo disse que ele seria pai de uma jovem de 22 anos de idade.

Nesta quarta-feira, o advogado do presidente afirmou que ele ainda não aceitou fazer o teste de DNA exigido por Benigna Leguizamón porque existe uma diferença sobre o local onde o exame deve ser realizado.

"A lei é clara e permite que o presidente realize em sua residência presidencial a coleta de sangue, que depois será enviado para o laboratório determinado pela Justiça. Mas ela [Benigna] não aceita isso", disse Farina.





Fonte: BBC Brasil

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