Mercedes aguarda Schumacher, mas diz ter "plano B" para 2010

O chefe executivo da Mercedes GP, Nick Fry, disse que o retorno do heptacampeão Michael Schumacher à F-1 seria um importante reforço para sua equipe. No entanto, o dirigente da escuderia inglesa disse que conversa com outros pilotos, caso o alemão desista de correr em 2010 ou as negociações fracassem.

"[O possível retorno de Schumacher] seria benéfico para nossa equipe. A perspectiva de dentro da F-1, não apenas no meu time, é a de que todos esperam que aconteça", falou Fry.

O dirigente da Mercedes disse ainda que negocia com outros pilotos "caso Michael [Schumacher] decida não correr".

"Alguns corredores ainda estão disponíveis se Michael decidir não dirigir. Então há alternativas que podemos escolher", completou Fry.

Ontem, o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, disse que o contrato de consultoria que Schumacher tem com a escuderia italiana não é vinculativo, e pode ser rompido para que o alemão corra por outra equipe no ano que vem.

A imprensa alemã afirma que o ex-piloto já assinou com a equipe Mercedes, ex-Brawn, para 2010.

Schumacher não corre na F-1 desde 2006. Neste ano, esteve próximo de voltar à categoria, como substituto de Felipe Massa, que se acidentou no GP da Hungria, em julho. No entanto, foi impedido por fortes dores no pescoço.

Também nesta terça-feira, o piloto Timo Glock, compatriota de Schumacher, disse ter certeza do retorno do heptacampeão à categoria.

"Eu acho que é óbvio que ele vai voltar, para mim. É o que eu penso. Acho que dirigir karts não é suficiente para ele", disse o corredor, que será parceiro de Lucas di Grassi na Virgin, ex-Manor, em 2010.

O segundo piloto da equipe inglesa, ex-Brawn, já está definido: Nico Rosberg, que corria pela Williams, já assinou com a escuderia.

Com agências internacionais