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Agronegócios
Terça - 15 de Dezembro de 2009 às 08:20
Por: Fabiana Reis

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A quantidade de bovinos abatidos em Mato Grosso reduziu 1,6% nos 10 primeiros meses deste ano. Ao todo, foram encaminhados aos frigoríficos (entre machos em fêmeas), 3,486 milhões de cabeças, contra 3,544 milhões no ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em números do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea). O balanço traz um novo comportamento na atividade: as fêmeas estão sendo preservadas.

Conforme o relatório do Imea, foram abatidas 1,259 milhão de vacas este ano, número 6,8% menor que as 1,352 milhão contabilizadas no ano anterior. O número de machos destinados à indústria frigorífica aumentou, passando de 2,192 milhões para 2,227 milhões de um ano para outro, crescimento de 1,5%. O diretor-executivo da Associação dos Produtores de Rurais de Mato Grosso (APR-MT), Paulo Rezende, explica que as fêmeas estão sendo preservadas porque houve uma valorização na reposição, ou seja, no preço do bezerro e da bezerra.

"O valor da arroba dos bezerros desmamados está bem superior ao do boi gordo. E por isso, é melhor manter a fêmea no pasto", diz Rezende ao informar que um bezerro que pesa 6 arrobas está sendo vendido por uma média de R$ 600, o que significa que cada arroba vale R$ 100. Enquanto isso, a arroba do boi gordo está custando R$ 68, gerando uma diferença considerável entre as idades. Rezende complementa ainda que este comportamento é sazonal e está relacionado à previsões futuristas do mercado com relação aos preços.

Segundo o diretor da APR, não é possível prever por quanto tempo haverá a diferença entre o preço da arroba do bezerro e do boi gordo e que por isso, os produtores devem optar por preservar as fêmeas, para garantir uma renda maior.

Aftosa - O prazo para o pecuarista localizado no Pantanal Mato-grossense comunicar a vacinação contra febre aftosa termina hoje. A região é formada pelos municípios de Barão do Melgaço, Cáceres, Poconé e Santo Antônio do Leverger. As quatro cidades somam área de cerca de 6,5 milhões de hectares que corresponde a 7,1% da área total de Mato Grosso. Segundo dados do Imea, o rebanho do Pantanal cresceu em torno de 19% entre 2003 e 2007, e hoje a microrregião tem o 5º maior rebanho do Estado, com 1,7 milhão de cabeças(dados de 2007).

A meta do Estado é vacinar pouco mais de 26 milhões de animais, distribuídos em 102 mil propriedades. A multa, por cabeça, para quem não vacinou, é de R$ 31,99.





Fonte: A Gazeta

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