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Cidades/Geral
Terça - 08 de Dezembro de 2009 às 14:01
Por: Sergio Roberto

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O delegado regional Aldo Silva da Costa pediu ontem a prisão temporária do policial civil acusado de matar o jovem Pablo Brasil Heidemann, de 21 anos, na noite do último domingo, no centro de Tangará da Serra. O acusado, policial Welliton, se encontrava foragido até o fechamento desta edição.

Segundo o delegado, o inquérito instaurado será conduzido de forma imparcial. “Quero esclarecer à família da vítima e à sociedade que também é desejo da própria Polícia Civil esclarecer toda a verdade, todas as circunstâncias que levaram ao crime”, disse. Aldo Silva da Costa aguarda a decisão da Justiça em torno do pedido de prisão preventiva.

Costa revelou que Welliton chegou a lhe telefonar na madrugada de segunda-feira. O policial teria dito ao delegado que estaria arrependido, mas não informou seu paradeiro. O acusado foi aconselhado por Costa a se apresentar na delegacia mais próxima. “É possível que ele se apresente na Corregedoria”, disse o responsável pelas investigações.

Ainda não foi possível esclarecer como aconteceu o homicídio. Segundo informações preliminares coletadas pelo delegado regional, não há indícios de que tenha ocorrido enfrentamento físico antes dos disparos que vitimaram Pablo. Assim, é quase certo que Welliton responda por crime de homicídio qualificado. Se condenado, o policial responderá processo criminal na Justiça, além de responder internamente a processo administrativo-disciplinar na Polícia Judiciária Civil.

CRIME – Na noite do último domingo, 6, Pablo Brasil Heidemann, de 21 anos, foi atingido com dois disparos de arma de fogo num posto de combustíveis localizado na Avenida Brasil, esquina com Avelina Jaci Bohn, em meio a uma grande concentração de pessoas. A vítima, atingida na cabeça e na virilha direita, foi socorrida pelo Samu e levada em estado grave para a Unidade Mista de Saúde. De lá, foi transferido para a UTI de um hospital particular, mas não resistiu, tendo morte cerebral constatada ontem pela manhã.

O acusado, policial Wellinton, teria praticado o crime como forma de “acerto de contas”, já que Pablo, na companhia de outro rapaz - de alcunha “Paraguaio” - estaria envolvido num desentendimento ocorrido no final de semana anterior, quando um veículo do policial – uma caminhonete Ford F-250 – fora incendiada.





Fonte: Diário da Serra

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